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Oposição preocupada com insegurança em Tomar

O último caso de violência em Tomar, há cerca de duas semanas, com cenas de pancadaria na Praça da República, no centro histórico da cidade, e que levou à detenção de um homem, fez com que o executivo municipal voltasse a debater a insegurança no concelho. Os vereadores da oposição criticaram os episódios que têm surgido “com frequência” e afirmam que Tomar “não é uma cidade segura”. João Tenreiro (PSD) vai mais longe e diz que, além do centro histórico, também as aldeias das freguesias rurais estão “à mercê dos larápios”.“Infelizmente, Tomar não é actualmente uma cidade segura e não nos podemos esquecer que no meio rural também há falta de forças de segurança para combater a insegurança”, afirmou João Tenreiro, reiterando o pedido para que se realize uma reunião, “com carácter de urgência, para se discutir o que se está a passar no concelho. O vereador dos Independentes por Tomar também não poupou nas críticas. Pedro Marques lamentou a saída da PSP do Palácio Alvim, no centro histórico, há uns anos. “Esta mudança traduziu-se no fim de uma vigilância mais frequente das autoridades policiais na zona histórica da cidade. Quando há problemas de segurança em Tomar aparece sempre alguém a dizer que não existem esses problemas. No entanto, a realidade é que os distúrbios acontecem com frequência e é necessário combater esta insegurança”, reforça Pedro Marques, acrescentando que é fundamental existir uma maior presença das forças da autoridade no centro histórico, sobretudo à noite e aos fins-de-semana porque é onde acontecem os distúrbios e desacatos. A presidente da Câmara de Tomar, Anabela Freitas (PS), informou que está agendada para o mês de Novembro uma reunião do Conselho Municipal de Segurança, onde vão estar presentes a PSP e a GNR, que vão apresentar os dados da criminalidade no concelho, e que estes assuntos vão ser debatidos para se encontrar a melhor solução.O líder da bancada do PSD na Assembleia Municipal de Tomar, José Delgado, também criticou a maioria PS/CDU que lidera a câmara por não atacar a insegurança no concelho. Diz que o executivo “não interage com as forças de segurança; não interage com os presidentes das juntas de freguesia sobre condições de segurança e não interage com os municípios confinantes de forma a debater as questões relacionadas com segurança (...)”.

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