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Refood de Santarém pede ajuda a empresários e sociedade civil para recuperar sede

Refood de Santarém pede ajuda a empresários e sociedade civil para recuperar sede

Falta de centro de operações activo está a condicionar trabalho da organização sem fins lucrativos
A Refood de Santarém apela aos empresários, instituições e sociedade civil que ajudem a recuperar o espaço que lhes foi cedido pela Santa Casa da Misericórdia de Santarém para poder começar a ajudar as famílias carenciadas do concelho. A sede da Refood situa-se na Rua Dr. Mendes Pedroso, no centro histórico, num espaço de 50 metros quadrados, que necessita de obras no tecto e nas paredes. Também são precisas loiças sanitárias para a casa-de-banho, três ou quatro frigoríficos para acondicionar comida, duas bancadas de inox para preparar a comida. É igualmente necessário pladur, estantes, muitos cestos e sacos para colocar os recipientes com comida, utensílios de cozinha, máquina de lavar loiça e produtos de higiene. E ainda uma porta de alumínio para substituir a de entrada que está partida.“Toda a ajuda neste momento é necessária e pedimos que nos apoiem para avançarmos com este projecto o mais rápido possível. Também precisamos de mão-de-obra voluntária. Carpinteiros e pintores que nos possam ajudar. O espaço é pequeno e já contabilizamos os custos, ronda os sete mil euros. Se todos ajudarem esta causa - porque somos todos voluntários e não temos dinheiro - é mais fácil ajudarmos as famílias que necessitam. A falta de um centro de operações activo está a condicionar o nosso trabalho por isso temos urgência e pedimos ajuda”, explica Vítor Silva, um dos coordenadores da Refood Santarém. O projecto de criar uma Refood em Santarém nasceu há cerca de um ano em conversa de amigos. A Reunião da Sementeira, a primeira reunião, realizou-se a 23 de Janeiro de 2015. Desde então, os coordenadores têm feito um levantamento dos parceiros e famílias carenciadas para este projecto.O objectivo é aproveitar a comida dos restaurantes e pastelarias que não foram servidas e fazer uma entrega diária de comida às famílias sinalizadas. “Aquilo que precisamos é da comida que é confeccionada mas que não é colocada nas salas de restaurante, não sai da cozinha. A sopa que sobra, os fritos das pastelarias que não são vendidos e o pão. Tudo isso pode ser entregue na Refood que nós entregamos às famílias carenciadas que já sinalizamos. Quanto mais comida nos for entregue mais famílias conseguimos ajudar”, refere Carlos Pombo, outro dos coordenadores do projecto.A Refood esteve presente nas Festas de São José, Feira da Agricultura e Festival de Gastronomia a divulgar o espaço. Durante a Feira da Agricultura, em Junho, alguns empresários que tinham lá um stand, no final doaram comida e a Refood conseguiu recolher várias toneladas de bens alimentares que distribuíram pelas famílias referenciadas e diversas instituições dos concelhos de Santarém e Cartaxo. A Refood pretende também que as famílias recebam comida não confeccionada e que sejam os próprios a cozinhá-la. Também as próprias famílias carenciadas podem ajudar no projecto de voluntariado e recolher a comida para depois distribuir.A organização, sem fins lucrativos, tem actualmente cerca de 400 voluntários registados. Os coordenadores consideram que os voluntários nunca são demais e apelam a que as pessoas se associem a esta causa. A Refood pretende ser complementar às outras entidades e instituições que apoiam pessoas carenciadas e não concorrente.
Refood de Santarém pede ajuda a empresários e sociedade civil para recuperar sede

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