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Vila Franca de Xira aumenta verba para cabazes alimentares para carenciados

Não tem parado de aumentar nos últimos três anos a verba que o município de Vila Franca de Xira investe na compra de cabazes alimentares para apoiar mais de seis mil famílias carenciadas do concelho.Este ano o município vai gastar perto de 150 mil euros e a proposta foi aprovada com a abstenção da CDU na última reunião pública de câmara. A verba representa um aumento face ao valor do ano passado, que foi de 112 830 euros. Um valor já de si 15 mil euros superior face a 2013. O aumento é justificado com a crise económica e com a crescente procura das famílias, aliado à falta de emprego gerada pelo encerramento de fábricas e despedimentos colectivos que aconteceram em algumas empresas do concelho durante este ano. Apenas as famílias em comprovada carência económica podem beneficiar desse apoio alimentar. “Há pessoas a sofrer muito. Infelizmente estes cabazes são apenas um paliativo, não são solução para o problema. Temos de repensar tudo se não conseguirmos resolver estas questões, sobretudo ao nível da administração central”, justifica Alberto Mesquita (PS), presidente do município.O autarca considera que é “obrigação” da câmara “atenuar as dificuldades destas pessoas” e que se trata de uma “ajuda decisiva” para poderem ultrapassar as dificuldades sociais que o país atravessa. “Espero que as situações sociais melhorem e que no próximo ano não seja necessário trazer novamente esta questão”, disse.Ana Lídia Cardoso, da CDU, justificou a abstenção dos comunistas dizendo que não estão contra a atribuição dos cabazes alimentares mas sim contra o facto de este ser um problema para o qual o governo ainda não encontrou solução. “As políticas dos governos é que deviam permitir às pessoas ter condições de trabalho e de vida digna para poderem resolver os seus problemas e não terem de recorrer a estas soluções”, disse a autarca, considerando o valor “um bocado elevado”.Os cabazes são preparados consoante o número de elementos do agregado familiar e a atribuição é feita em articulação com entidades e associações do concelho que acompanham os mais carenciados. Os pedidos são feitos nos centros comunitários (Vialonga, Arcena e Povos), nos gabinetes de intervenção social (Póvoa e Castanheira) e no núcleo da Divisão de Desenvolvimento Social, consoante a área de residência do munícipe.

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