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Basquetebol renasce em Samora Correia

Basquetebol renasce em Samora Correia

Fundação Antiga Casa Real de Samora Correia acolheu atletas e dirigentes que vêm da extinta secção da SFUS

Do mini-basquetebol aos sub-18 são já trinta os atletas a competir no distrital de Santarém. Equipa sénior está na forja mas obriga a um orçamento de cinco mil euros.

O basquetebol renasceu em Samora Correia, concelho de Benavente, depois de ter sido extinto pela Sociedade Filarmónica União Samorense (SFUS) no final da época passada. O projecto Real Basket de Samora nasceu agora no seio da Fundação Antiga Casa Real de Samora Correia e aposta vincadamente na formação para, daqui a um ou dois anos, poder abraçar uma equipa de seniores com condições de lutar pelos lugares cimeiros das tabelas.Luciana Botto é a directora desportiva da nova formação, que alberga 30 atletas da zona, desde Benavente a Samora Correia, passando por Santo Estêvão, entre os escalões de mini-basquetebol, sub-12 e sub-18. “Estamos a começar de novo. Estamos a disputar o campeonato distrital de Santarém. Em Janeiro vai haver a final-four disputada em três fins-de-semana. Antes era só um fim-de-semana e este ano além dos quatro primeiros, também os três últimos disputam entre si. Dá mais incentivo à modalidade”, explica, acrescentando que a equipa de sub-18 é um misto com a de sub-16 devido à falta de jogadores nesta fase inicial.Ainda assim, a dirigente garante que para o novo projecto há já bastante procura, mas quer dar um passo de cada vez. “Temos tido procura para uma equipa sénior. Só que isso é muito dispendioso. A arbitragem é cara, cada jogo custa 150 euros, e nos seniores é ainda mais caro. Estamos a tentar arranjar uma empresa que nos patrocine, o que custará cerca de cinco mil euros. Para esta época, com os escalões que temos, o orçamento ronda os 3,5 mil euros, sem apoios da junta de freguesia e da câmara. Temos conseguido com a boa vontade dos pais e de umas vendas de bar”, explicou.O pedido de apoio à Câmara de Benavente e Junta de Freguesia de Samora Correia seguirá em breve, para que haja a tal equipa sénior. Por ora, os atletas que competem e que, neste primeiro ano estão na penúltima posição do campeonato, dão forma a uma equipa que treina quatro vezes por semana, joga ao fim-de-semana e folga à segunda, fazendo do pavilhão conhecido como o da AREPA, no Porto Alto, a sua casa.O objectivo é que não se perca a ideia levada a cabo, em 2009, pelo filho do actual treinador e da dirigente, Tiago Veiga. “Começou com uns treinos nas tabelas de rua, em 2009 formámos a equipa e a SFUS acolheu a modalidade. Com a mudança de direcção, a SFUS entendeu que não queria o basquetebol, afirmando que dava despesa, que não dava. Assim surgiu a fundação”, explica Luciana.O treinador Luís Veiga explica quais os objectivos no plano desportivo. “Para este ano, com uma equipa nova com miúdos de escalões abaixo, o objectivo é que cresçam e vão melhorando. Sem olhar a resultados, apenas formação, mas claro que fazemos tudo para ganhar. Há aqui miúdos que só têm três meses de basquetebol, mas vamos evoluindo nos treinos, eles gostam e mostram empenho”, conclui.
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