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Duas americanas em Torres Novas

Duas americanas em Torres Novas

Sydnne Fipps e Ezzine Kalu gostam da cidade que consideram muito diferente do ambiente de onde vieram

Basquetebolistas vieram este ano para acrescentar competitividade à equipa torrejana que milita na principal liga da modalidade.

Sydnne Fipps e Ezzine Kalu atravessaram o oceano Atlântico e chegaram esta época vindas dos Estados Unidos da América para ajudar a equipa sénior de basquetebol feminino do Clube Desportivo de Torres Novas que actualmente milita na Liga Nacional Portuguesa. Da Califórnia veio Sydnne Fipps, 22 anos. Joga basquetebol desde os 11 anos e actuava na Universidade de Davis. Sempre sonhou jogar a nível profissional na Europa e o Torres Novas veio dar-lhe essa oportunidade. “Sempre quis jogar no estrangeiro e experimentar outras culturas” diz Sydnne. Do lado oposto do continente americano, da costa Este, mais precisamente de Nova Jérsia, veio Ezzine Kalu, 23 anos, que jogava na Universidade de Savannah. Veio também para Torres Novas para ganhar experiência e começar a ganhar reconhecimento. “Vir para aqui foi uma maneira de começar a minha carreira, ganhar notoriedade para que as pessoas possam saber quem eu sou”. Sobre Torres Novas a opinião é consensual: ambas gostam da cidade que consideram muito diferente do ambiente de onde vieram. “Torres Novas é muito diferente, é muito calma, a cultura é interessante, vivemos com boas pessoas, os restaurantes são muitos bons. O castelo é muito bonito” diz Ezzine. O basquetebol irá continuar a fazer parte dos planos futuros das duas jogadoras. Sydnne Fipps pretende continuar a jogar na Europa por mais algum tempo, mas como é licenciada na área de Economia tem planos para quando regressar aos Estados Unidos e trabalhar no mundo do negócio desportivo. Já Ezzine quer continuar a jogar basquetebol seja na Europa ou nos Estados Unidos, mas quer dar o salto e chegar ao topo do basquetebol feminino americano. “Quero poder jogar na WNBA daqui a uns anos. Quero continuar a jogar e a melhorar” diz. A chegada das duas americanas ao plantel do CD Torres Novas tem como o principal objectivo adicionar experiência e competitividade à equipa no mais alto patamar do basquetebol feminino nacional. “É o nível principal da competição em Portugal. Todas as equipas estão apetrechadas com duas jogadoras, ou três, oriundas dos Estados Unidos da América. Nós não fugimos à regra” diz José Monteiro, treinador da equipa ribatejana. Apesar dos dois trunfos americanos, o CD Torres Novas continua a apostar forte na formação. A orientar a equipa há quatro anos, com vasta experiência no basquetebol nacional e títulos nacionais conquistados em Santarém, José Monteiro está bem ciente das dificuldades de competir a este nível e tem conseguido manter a equipa torrejana na Liga Nacional. “A base da equipa continua a ser a formação do nosso distrito mas precisamos de estar apetrechados, porque todos os anos descem duas equipas e nós há quatro anos que nos conseguimos aqui manter. Por isso é bom que nos consigamos manter dentro deste ritmo” diz o técnico.
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