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A “indústria” dos bombeiros e como se tira um velho acamado de uma urgência

José Reis, Professor da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, escreve hoje, Domingo, 20 de Dezembro, um texto de opinião no jornal Público, sobre um assunto que O MIRANTE também já tratou e por isso escrevo. Depois de contar as peripécias por que passou para conseguir arranjar uma ambulância para levar a mãe que tinha ido às urgências do hospital levada pelo INEM e que não podia ser transportada no seu carro por o mesmo não reunir condições para tal, deixa um pedido que eu subscrevo. “ Aqueles que tratam das funções sociais do Estado vejam lá como se tira um velho acamado de uma urgência hospitalar, à noite. Vejam que poder entregaram à “indústria” dos bombeiros, vejam que lugar público deixaram vazio”. No relato que faz da sua experiência acrescenta um caso semelhante de outra pessoa e interroga. “ (...) Sei que sabemos levar rapidamente a gente que precisa até ao hospital. E tratá-la bem. E prolongar-lhe a vida. O serviço do INEM mostra isto. Mas há sempre, neste país capaz, uma parte esquecida (o raio das coisas pela metade...). Uma parte esquecida ou apropriada por alguém, sorrateiramente. Neste caso, trata-se apenas de saber trazer para casa, para as suas camas, porventura às 3 da manhã de uma noite fria, pessoas indefesas. Contra quem é que é preciso fazer alguma coisa? Com quem é que é preciso fazer o que falta?”. Dos leitores de O MIRANTE, nomeadamente dos que têm poder de decisão, alguém nos sabe explicar o que é preciso fazer para acabar com estas situações?Maria da Conceição Costa

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