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Mação constitui comissão municipal de Acompanhamento do Tejo

A Assembleia Municipal de Mação decidiu constituir uma comissão municipal para o rio Tejo, tendo em conta as “preocupações com a poluição e com barreiras que não permitem a subida de peixe”, disse a autarquia.O presidente da Câmara de Mação, Vasco Estrela (PSD) diz que “o que está em causa é uma secular tradição das freguesias ribeirinhas de Ortiga e Envendos”, em Mação, “a par da gastronomia, pesca, rendimentos das famílias, turismo e ambiente”, entre outras, “tendo em conta as barreiras a jusante, que impedem a normal subida de peixe, e a montante, com diversas fontes poluidoras do rio”.Segundo o autarca, “a freguesia ribeirinha de Ortiga e a sua comunidade piscatória têm à sua frente um rio completamente destroçado, poluído e sem peixes, por problemas que derivam de situações que ocorrem em vários locais a montante e a jusante da zona”, vincou.Na última sessão da assembleia municipal, o deputado João Filipe (PS) propôs a constituição de uma comissão municipal que faça acompanhamento do estado do Tejo junto das entidades competentes, tendo a proposta sido aprovada por unanimidade pela maioria PSD que gere a autarquia.A comissão municipal “terá como missão colaborar e trabalhar com as entidades governamentais pela gestão dos recursos hídricos, vistos como um bem de utilidade pública e daí sujeitos a legislação específica, concebida no sentido de garantir que esses recursos desempenhem o fim primeiro da sua existência, tendo presente o próprio entendimento da Agência Portuguesa do Ambiente (APA) sobre esta matéria”.A Comissão Municipal de Acompanhamento do Tejo é composta por seis elementos, três do PSD e três do PS, que vão monitorizar o rio Tejo na zona ribeirinha de Mação, tendo a autarquia deliberado alocar “todos os meios que se revelarem necessários” para um acompanhamento eficaz.O deputado Duarte Marques, eleito por Santarém pelo PSD e membro da Assembleia Municipal de Mação, promoveu, por sua vez, uma reunião com todas as partes interessadas junto ao travessão em reabilitação no Tejo pela empresa Pegop, na zona de Abrantes, que une as duas margens e não permitia a subida das espécies piscícolas. Um encontro que, segundo o deputado, “serviu para todos tentarem encontrar uma boa solução para o ambiente, para a navegação do rio, para a passagem dos peixes e também para a refrigeração da termoeléctrica”.

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