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31 anos do jornal o Mirante
Bruno Oliveira

Bruno Oliveira

Presidente da União de Freguesias de Parreira e Chouto, 31 anos

“Tenho muita pena de não ter jeito para dançar ou cantar. Por muito que tente penso que sou uma desgraça. Adoro ver o rancho da minha terra e admiro como eles dançam, mas tenho a consciência que se tentasse dançar, tropeçava nos meus próprios pés. Com o canto é quase o mesmo. Não troco os pés mas desafino”

Gostaria de viver numa cidade sem semáforos nem sinais de trânsito?Seria uma cidade utópica. No nosso tempo não consigo imaginar tal tipo de civilização mas é claro que gostava de viver numa cidade tão humanista e futurista. O que gostava de fazer e não faz para não cair no ridículo?Tenho muita pena de não ter jeito para dançar ou cantar. Por muito que tente penso que sou uma desgraça. Adoro ver o rancho da minha terra e admiro como eles dançam, mas tenho a consciência que se tentasse dançar, tropeçava nos meus próprios pés. Com o canto é quase o mesmo. Não troco os pés mas desafino. Mesmo quando vou com amigos a um bar de Karaoke só arrisco cantar depois de beber um copo. É claro que nessas alturas até sinto que canto bem. Tem alguma superstição?Tenho uma fé especial no número 5. Quando jogava futebol escolhia a camisola 5 e quando compro rifas ou jogo no euromilhões escolho sempre uma sequência que tenha o 5. Mas para falar verdade já estou a ficar farto. No futebol era quase sempre suplente e quanto ao euromilhões... continuo pobre.Alguma vez frequentou uma praia de nudismo?O nudismo não me causa qualquer constrangimento. Acho perfeitamente natural. No entanto nunca fui a nenhuma praia assim de nudismo. O que tenho reparado é que nas praias onde vou já vão aparecendo alguns nudistas.Qual a tradição que nunca podemos deixar morrer?A nível das nossas terras são de manter as festas e romarias. A nível familiar acho que devemos manter a tradição de reunir a família no Natal à volta da consoada e de visitar os outros familiares. O meu único problema com esta tradição é o bacalhau cozido com batatas e couves, pois como couves com bacalhau quase todas as semanas. Acho que tenho de falar com a minha mãe para alterar ligeiramente essa tradição... (risos)Qual a promessa que fez a si próprio mais vezes no início de cada ano e que vai continuar a fazer porque ainda não conseguiu cumpri-la?Melhorar. No início de cada ano prometo trabalhar para melhorar a minha performance em todas as vertentes. No final do ano olho para trás e acredito que consigo fazer muito melhor. É por isso que volto a prometer a mim próprio que tenho de melhorar. Espero continuar a fazer essa promessa até ao fim da vida. Era capaz de dar 300 euros por uns sapatos? Claro que sim... se fossem trezentos pares de sapatos! (risos)Gosta de grandes reuniões familiares?Não considero reuniões, mas sim “ajuntamentos” familiares, que são diários à hora de jantar.Ler jornais é saber mais?Claro que sim. Ler jornais e livros, ouvir os outros, ganhar experiência...isso faz-nos saber mais. Mas saber mais não é ter razão. De quantas horas de sono precisa para acordar bem disposto?No Inverno durmo entre 3 a 5 horas e no Verão, entre 2 e 4 horas. Não consigo dormir muito e ainda bem! Enquanto durmo não aprendo nada.Alguma vez sentiu orgulho em ser cidadão europeu?Tenho orgulho em ser cidadão português e europeu. Sou europeísta. Apesar de existirem alguns problemas na nossa União Europeia, os benefícios são maiores. E não podemos esquecer que desde que foi criada a Comunidade Europeia nunca mais tivemos uma guerra em solo dessa mesma comunidade. Qual é o seu clube do coração? O glorioso Futebol Clube do Porto.O ensino do fandango devia ser obrigatório nas escolas ribatejanas?Obrigatório acho exagerado, mas acho que devia ser estimulado para não deixarmos morrer a tradição. Em sua casa já se faz a separação do lixo?Sim, faço a separação e depois ouço reclamar que não vou ao ecoponto. Lembra-se da última vez que usou a bicicleta como meio de transporte?Muitas vezes uso a bicicleta como meio de transporte, principalmente no Verão.Quem lhe contava histórias quando era criança?A minha mãe penso que contava, mas a minha avó que já faleceu era a melhor. Contava-me histórias do passado vivido dela que eu adorava. Histórias de como se vivia antigamente. Eram deliciosas.
Bruno Oliveira

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