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Carta aberta à administração do Centro Hospitalar do Médio Tejo

Sou António Manuel Gonçalves Carvalho, cartão de cidadão nº. 406261, aposentado bancário, e residente em Tomar e venho, por este meio, denunciar falhas existentes no CHMT (Abrantes). Posto isto, vamos ao assunto que leva a esta resenha a que chamei carta aberta. No dia 28 de Dezembro, devido a problemas de cansaço e falta de ar, dirigi-me ao serviço de urgência do Hospital de Tomar. Ao fazerem a triagem, de imediato me examinaram, tendo sido transferido para Abrantes onde fiquei internado até ao dia 4 do corrente mês. Nada tenho a dizer sobre o atendimento nas urgências, pois fui bem atendido, tendo a médica que me assistiu entrado em contacto com o hematologista que me segue há anos para se pôr ao corrente dos meus problemas de saúde.No entanto, no dia 1 de Janeiro de 2016, verifiquei que a tolerância de ponto (só para médicos) é vista de maneira diferente do resto dos serviços que conheço, sendo a mesma concedida como férias para os médicos, porque apenas ficam os da urgência, que já são poucos, não ficando qualquer médico nos pisos onde se encontram internados doentes. Isto não é tolerância de ponto em parte nenhuma. No dia um, perguntei se não havia médicos, tendo-me sido dito que um dos da urgência se deslocaria ao piso, tendo eu solicitado que queria falar com ele. Apareceu uma médica (Drª. Sónia) que não sei se por ser dia feriado, não estava bem disposta. Queria questioná-la sobre o meu estado de saúde e quando previa a minha alta. Pois esta senhora, não sabendo sequer com quem estava a falar, foi extremamente indelicada, esquecendo-se que foram os meus impostos e os de outros utentes que lhe pagaram parte do curso, e que ser médico não é esperar pelo fim do mês só para receber o ordenado.Por isto tudo, questiono a administração do CHMT se sabia da existência deste método de tolerância de ponto, e se sabia que o Hospital de Abrantes é como se diz na gíria “a quintinha dos médicos”. Senhor Presidente do Conselho de Administração ponha ordem na casa e exija aos médicos que sejam educados para com os utentes. Se não for capaz, só lhe posso dizer uma coisa: “Demita-se”. António Manuel Gonçalves Carvalho

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