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Revisão do orçamento em Benavente tira verbas a reparação de estradas

Presidente da câmara garante que a manutenção das vias não fica em risco
A Câmara Municipal de Benavente aprovou uma primeira alteração ao Orçamento de 2016, retirando um total de 334 mil euros de alguns capítulos, sendo que a maior fatia, cerca de 196 mil euros, é retirada ao que estava previsto para viação rural e arruamentos, o que levantou dúvidas à oposição. O vereador Ricardo Oliveira (PSD) questionou se não iria ficar em causa a execução da prevista reparação das vias do concelho.O presidente Carlos Coutinho (CDU) garantiu que não e elegeu mesmo esse capítulo como uma prioridade para o município. “Não compromete absolutamente em nada o plano de repavimentações que temos agendado. Considero que um dos grandes desafios que se coloca às câmaras municipais no futuro é a manutenção dos pavimentos betuminosos, dado que vai ser muito exigente, porque este tipo de investimento não é elegível para os fundos comunitários e, por isso, terão de ser os orçamentos municipais a dar resposta a esta grande tarefa. As câmaras devem, todos os anos, fazer um esforço para evitar uma degradação acentuada”, garantiu.“Estamos a fazer um levantamento e vamos depois trazer uma proposta à câmara, mas temos de equacionar se parte dos 2,7 milhões de euros de saldo positivo que tivemos do exercício do ano anterior não terá de ser aplicado em arruamentos e rede viária, dado que serão intervenções que terão de ser feitas à nossa custa”, continuou Carlos Coutinho.De resto, algumas das outras rubricas que serão alvo de cortes nas verbas que lhes estavam atribuídas são os seguros, em que haverá menos 25 mil euros disponíveis, 50 mil euros nos transportes escolares, 15 mil para os sectores de cultura e recreio, entre outras. Isto para que o município possa fazer face a algumas necessidades, entre as quais a mais premente prende-se com a contratação de pessoal. “Vamos atribuir 39 mil euros à limpeza e higiene para a contratação desses serviços, sobretudo em escolas, porque já não temos funcionários para dar resposta às necessidades. E isto trata-se apenas de um paliativo”, referiu o autarca.O município vai igualmente adquirir um edifício junto aos paços do concelho por 74 mil euros. O negócio acontece porque há necessidade de ter espaço para arquivo. “Parte do que temos na Casa Calheiros não pode lá continuar porque o espaço não tem condições, além de que temos secções atafulhadas de arquivo. Acresce a isto o facto de se tratar de um negócio que pode ser feito bem abaixo do preço de mercado do imóvel”, concluiu o presidente.

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