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Autarcas do Estuário do Tejo reúnem com ministro por causa da falta de médicos

Carlos Coutinho, presidente da Câmara de Benavente, espera resultados reais da reunião
O conselho da comunidade do Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) do Estuário do Tejo vai ter, na próxima semana, uma reunião com o ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, visando encontrar uma solução rápida e urgente para o problema da falta de médicos de família que afecta 70 mil utentes nessa área que abrange os concelhos de Vila Franca de Xira, Azambuja, Alenquer, Arruda dos Vinhos e Benavente. Carlos Coutinho, presidente da Câmara de Benavente, vai participar nessa reunião e espera que, desta vez, haja resultados visíveis.“Esta reunião está pedida pela comunidade do Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) do Estuário do Tejo e queremos recolocar as questões de que já falámos no passado. Do diálogo que mantivemos com o anterior governo, nenhuma das promessas teve, infelizmente, concretização. Sabemos que nesta região que é servida pelo ACES do Tejo, são cerca de 70 mil utentes sem médico de família e a preocupação dos autarcas é encontrar soluções para, pelo menos, minimizar estes problemas na região do país mais afectada pela falta de médicos e enfermeiros”, sublinhou. Em Benavente, segundo dados da comissão de utentes de saúde local, existem 8.000 utentes sem médico de família.O autarca sublinhou que uma das propostas que vão ser apresentadas ao governante para tentar mitigar a falta de clínicos na região será um protocolo com a Santa Casa da Misericórdia de Benavente, algo que até já esteve pensado. “O governo anterior apontava a contratação de médicos estrangeiros, por parcerias com IPSS, e sempre disse que poderíamos, num período transitório, até que o Serviço Nacional de Saúde tivesse os médicos, contratualizar com a Santa Casa da Misericórdia um ou dois médicos para minorar os efeitos. Eram soluções que foram bem recebidas na altura mas que, infelizmente, não tiveram concretização. Espero que agora haja vontade para minorar estes efeitos da falta de médicos”, salientou.O facto de em contactos anteriores já se ter percebido uma maior abertura por parte do governo dá mais esperanças ao líder da autarquia. “Vamos ver o que o ministro nos vai dizer. Esperamos que haja soluções e daremos o nosso contributo para minimizar a falta de médicos, pelo menos nos cuidados primários”, concluiu.

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