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Agroglobal mostra em Setembro tecnologia e inovação no sector agrícola

Está marcada para o período entre 7 e 9 de Setembro em Valada do Ribatejo
A Agroglobal, Feira das Grandes Culturas, vai realizar-se de 7 a 9 de Setembro, em Valada do Ribatejo, no Cartaxo, apresentando-se como espaço de divulgação da inovação e tecnologia no sector agrícola. Em comunicado, a organização afirma que a quinta edição do evento, que classifica como o “maior congresso agrícola da Europa a céu aberto”, decorre num momento “muito positivo” da agricultura portuguesa, “com investimento e novos projectos a nascer pelo país”.Com a presença de 250 empresas, o facto de ser uma feira a céu aberto, em plena lezíria do Tejo, “uma das regiões agrícolas mais dinâmicas do país”, permite a realização de demonstrações, “em contexto real, da mais avançada tecnologia ao serviço do sector agrícola”, afirmam os promotores.Realizando-se de dois em dois anos, a feira iniciou-se em 2009, como certame profissionalizado, tendo por ‘slogan’: “Nós semeamos”. Na edição deste ano, o espaço expositivo será alargado, “fruto da adesão das empresas”, mas também reconfigurado, para reduzir a densidade de “construção” e manter sempre presente “a sensação de campo”, sublinha a nota.Por outro lado, será instalada uma área de amendoal, “acompanhando a tendência de plantação de pomares de frutos secos no Alentejo”. A área de tomate para indústria terá um “aumento significativo, para dar dimensão à cultura estrela do Ribatejo”. A cultura do girassol terá “maior protagonismo, em linha com o aumento real da área semeada no Alentejo”, e será reintroduzida a cultura da beterraba. “Tal como nas edições anteriores, o milho, a batata, o olival, as forragens e a floresta continuarão a marcar presença nos campos da Agroglobal, reafirmando o potencial destas culturas”, acrescenta.Estão igualmente previstos mais ensaios no campo - fertilização, sementes, agroquímicos, rega -, o aumento das áreas de trabalho de máquinas, pistas para as diversas marcas de tractores e alfaias, zonas específicas para pulverização em pomares, vinha e culturas anuais. “A colheita e subsequente reinstalação das culturas, mostrará a sequência de operações culturais possíveis e aconselháveis para cada situação”, adianta a organização.Pedro Torres, agricultor de referência na cultura do milho em Portugal, e principal dinamizador desta feira, sublinha o papel “decisivo” da evolução dos factores de produção, equipamento e conhecimento para o sector não perder “a batalha da competitividade”.“O aperfeiçoamento das tecnologias e equipamentos de produção, com vista ao aumento do rigor na utilização dos factores de produção, permite melhorar a eficiência das operações culturais e o conhecimento dos campos, optimizar a utilização da água, dos fertilizantes e das sementes”, refere.Sendo 2016 o Ano Nacional de Combate ao Desperdício Alimentar, a Agroglobal vai acolher no seu recinto uma acção “Restolho”, programa criado em 2012 pelo grupo Agrotejo/Agromais, a Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares e a Entreajuda, aproveitando os produtos hortícolas que ficam nos campos, “resultado de especificações de mercado, pequenos defeitos ou fraca valorização comercial”.

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