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Câmara de Rio Maior oferece 450 euros mensais para atrair médicos de família

O executivo da Câmara de Rio Maior aprovou na sua última reunião o projecto de regulamento de incentivos à fixação de até mais três médicos de família no concelho. A proposta, que terá ainda de ser aprovada pela assembleia municipal, aplica-se apenas aos médicos de medicina geral e familiar que, residindo fora desse concelho, concorram ao preenchimento de vagas no Centro de Saúde de Rio Maior.A autarquia disponibiliza-se para dar incentivos que reduzam os impactos financeiros decorrentes das deslocações dos clínicos e/ou estadia dos mesmos em Rio Maior, estando previstas duas modalidades de apoio, não cumulativos: a atribuição de um incentivo até ao valor máximo de 450 euros mensais; apoio no pagamento de renda da habitação até ao montante máximo de 300 euros mensais. No caso de apoio ao arrendamento, os encargos com água, gás e electricidade cabem também ao município, até ao tecto máximo de 150 euros mensais.Podem candidatar-se às vagas no Centro de Saúde de Rio Maior médicos que não residam no concelho e que estejam disponíveis para cumprir um horário de trabalho a tempo inteiro. No concelho há actualmente cerca de sete mil utentes sem médico de família.“Embora a colocação de médicos nos Centros de Saúde constitua uma competência do Estado Central, existem factores que tornam mais difícil a colocação de médicos em cidades que não constituem grandes centros, sendo que muitos concursos ficam desertos”, argumentava a presidente da câmara, Isaura Morais (PSD), na proposta apresentada ao executivo em Outubro passado e que deu início ao processo de elaboração do regulamento de incentivos à fixação de médicos.A autarca referiu ainda que este tipo de solução apenas foi equacionado “depois de múltiplas solicitações, pressões, reivindicações e propostas” junto do Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) da Lezíria, da Administração Regional de Saúde e do Ministério da Saúde, “sem que daí tenha resultado a resolução ou minoração dos problemas sentidos no concelho ao nível dos cuidados de saúde primários, nomeadamente com a falta de médicos de família”.

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