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Unesco aprova aumento da Reserva da Biosfera do Paul do Boquilobo

A Unesco aprovou no sábado, 19 de Março, o aumento da área total da Reserva da Biosfera do Paul do Boquilobo e o novo modelo de gestão desta área, que abrange Golegã e Torres Novas. A decisão foi tomada numa reunião em Lima, no Peru, tendo a Unesco, através do Conselho de Coordenação Internacional do Programa MaB, considerado que o “plano de gestão, o zonamento e a participação dos agentes locais, se enquadram nos critérios da regulamentação da rede mundial do Programa “O Homem e a Biosfera” (MaB).Segundo o órgão de gestão do paul “esta decisão reconhece, além do elevado potencial de conservação do Paul do Boquilobo, a singularidade e sustentabilidade de uma vasta área rural que inclui também a agricultura, outras actividades económicas e aglomerados populacionais”. Com a decisão da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) a reserva da biosfera passa agora a integrar as freguesias de Pombalinho, Azinhaga, Golegã, Riachos e ainda a União de Freguesias de Brogueira, Parceiros da Igreja e Alcorochel, aumentando a área para 5896 hectares. Foi a primeira área portuguesa a integrar a Rede Mundial de Reservas da Biosfera, em 1981, na altura com uma área de cerca de 554 hectares.O novo modelo de gestão inclui entidades públicas e privadas, suportado por um conselho consultivo composto por vários representantes da comunidade local, ensino, investigação, autarquias, actividades económicas, associações de desenvolvimento local e empresas. A gestão do paul refere que esta “é uma oportunidade para favorecer a conservação da paisagem, dos ecossistemas e das espécies, fomentando o equilíbrio entre a natureza e o desenvolvimento social, cultural, e económico, promovendo o desenvolvimento sustentável”.Em 2014 foi instituído um modelo de gestão partilhado pela Ongatejo, câmaras da Golegã e de Torres Novas, e Instituto da Conservação da Natureza e Florestas. O conselho consultivo integra mais de 50 entidades. Um dos objectivos da gestão do paul é não só apostar na vertente de conservação, mas também valorizar outros recursos endógenos da região, nomeadamente o turismo em espaço rural, a agricultura sustentável, a investigação e a sensibilização ambiental”.

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