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Vila Franca de Xira respira saúde financeira e continua a pagar a tempo e horas

Município encerrou o ano de 2015 com um saldo positivo de 17 milhões de euros

Gestão socialista diz que as contas são realistas e resultado de uma estratégia focada no desenvolvimento do concelho. Oposição CDU critica tomada de decisões sem ouvir a população.

O município de Vila Franca de Xira continua a ter boa folga financeira e a pagar aos fornecedores e empreiteiros em 20 dias, tendo fechado o ano de 2015 com um saldo positivo na ordem dos 17 milhões de euros. Vila Franca de Xira cumpre assim a regra do equilíbrio orçamental previsto na Lei das Finanças Locais, melhorando até o resultado líquido do ano em 33 por cento, comparativamente com 2014, graças a um aumento dos proveitos e redução dos custos. Na apresentação das contas, durante a última reunião de câmara, o presidente do município, Alberto Mesquita (PS), lembrou a queda nas receitas provenientes da administração central e sublinhou que as contas são o resultado de uma estratégia que visa “a qualificação e a coesão do território concelhio, com um território ao serviço das pessoas e do desenvolvimento económico e social”. Voltou a garantir que as contas da câmara não estão “mascaradas nem empoladas” como se verifica noutros concelhos. Destacou ainda que a gestão foi pautada por “clareza, transparência e responsabilidade”. Destaque no discurso do autarca para os repetidos elogios aos colaboradores do município, a quem agradeceu o empenho nas suas funções mesmo em anos de sacrifícios impostos pelo Governo.“A capacidade de endividamento municipal de cerca de 17 milhões de euros e o prazo médio de pagamento a empreiteiros e fornecedores, que é de 20 dias, constituem a demonstração clara e inequívoca de uma gestão pautada pelo rigor, respeito pelos compromissos assumidos e pelos agentes económicos”, frisou.A oposição CDU, pela voz de Nuno Libório, não se mostrou entusiasmada com a prestação de contas apresentada pelos socialistas e lamentou a falta de ambição e visão para o concelho. “Há uma realidade que as contas tentam disfarçar. O PS tem 18 anos de gestão desta câmara, é tempo suficiente para assumir com humildade que nem tudo o que foi feito, foi bem feito”, criticou. O autarca lamentou que continuem a ser tomadas decisões “sem ouvir as pessoas” e condenou o recurso a contratos temporários e precários de emprego. “Este foi um ano de oportunidades perdidas por parte de quem geriu a câmara”, criticou Nuno Libório.Do lado da Coligação Novo Rumo, Helena de Jesus lembrou que a coligação viabilizou o orçamento municipal por ter visto várias propostas da sua bancada reflectidas no documento e que por isso não será força de bloqueio. “A política no concelho está a mudar porque a oposição para isso tem contribuído. Somos críticos de algumas decisões de quem gere a câmara mas teremos sempre uma palavra a dizer. Discordamos quando necessário e convergimos quando assim tiver de ser”, notou.Os documentos de prestação de contas foram aprovados por maioria com a abstenção da CDU.

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