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Oposição acusa Paulo Fonseca de falsificar acta da reunião da Câmara de Ourém

Os vereadores da oposição na Câmara de Ourém acusam o presidente do município, Paulo Fonseca (PS), de “falsificar” a acta da sessão camarária pública de 4 de Março. Luís Albuquerque, Isabel Costa e José Poças das Neves (Coligação PSD/CDS) consideram a situação “muito grave”. Em causa está o ponto quatro da acta, relativo ao ponto da “Empreitada de Reabilitação do Caminho Municipal Matas/Espite - 2ª Fase”. Os vereadores afirmam que, depois de aprovada em reunião de câmara, no dia 4 de Março, a acta foi alterada pela maioria socialista, liderada por Paulo Fonseca.Luís Albuquerque explicou na última reunião de câmara, realizada a 1 de Abril, que no dia 14 de Março, como é habitual, os vereadores receberam a versão final da acta da referida reunião. “No dia 21 de Março, recebemos uma nova versão da acta onde, para grande surpresa, consta uma deliberação alterada sobre o mesmo assunto. Isto é uma falsificação da acta e não admitimos isso”, referiu Luís Albuquerque.O presidente Paulo Fonseca afirmou que “os acrescentos” são aqueles que se têm que colocar. “Chamaram-me a atenção que era preciso especificar as informações dos serviços e foi o que fiz. Não está nada alterado, apenas acrescentei as especificações necessárias”, disse o autarca socialista. Perante os protestos dos vereadores da Coligação Ourém Sempre, que acusam o presidente de ter feito alterações sem o conhecimento dos vereadores, Paulo Fonseca decidiu revogar a decisão aprovada na reunião camarária de 4 de Março relativa à Empreitada de Reabilitação do Caminho Municipal Matas/Espite. “O processo será apresentado de novo para reapreciação na próxima reunião de câmara, com todas as informações que entretanto foram acrescentadas”, afirmou.Em nota de imprensa os vereadores da Coligação Ourém Sempre dizem esperar que esta tenha sido uma situação “isolada”, a bem da “legalidade” e do “respeito” que a instituição municipal merece. “Vamos continuar atentos e denunciaremos todos os casos em que o atropelo à lei seja flagrante por parte deste executivo socialista”, concluem.

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