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Ecolezíria perdoa 340 mil euros da dívida da Câmara do Cartaxo

Em causa estão pagamentos em atraso pelo serviço de deposição dos resíduos sólidos urbanos em aterro. A dívida global da autarquia à empresa intermunicipal é de um milhão e 300 mil euros.

A administração da Ecolezíria (Empresa Intermunicipal de Tratamento de Resíduos Sólidos) aceitou perdoar cerca de 340 mil euros da dívida da Câmara do Cartaxo que, no total, ronda cerca de um milhão e 300 mil euros. A informação foi transmitida pelo vice-presidente do município cartaxeiro, Fernando Amorim (PS), em reunião de câmara. No entanto, como a Ecolezíria é uma empresa pública, este perdão de dívida tem que ter autorização e fundamento legal por parte da DGAL (Direcção Geral da Administração Local). “Estamos à espera dessa autorização para chegarmos a acordo com a administração da Ecolezíria”, disse Fernando Amorim.Fernando Amorim explica também que a Câmara do Cartaxo propôs à Ecolezíria que a taxa de juro fosse reduzida em quatro por cento (%) para 1,13%. “Com esta redução de juros será mais fácil não acumular a dívida e conseguimos gerir melhor os pagamentos todos os meses para abatermos a dívida total”, referiu. O presidente do município, Pedro Magalhães Ribeiro (PS), afirmou que a autarquia tem feito um esforço para, a cada trimestre, fazer alguns pagamentos à Ecolezíria. O autarca elogiou ainda a empresa intermunicipal que, considera, tem sido “muito compreensiva” e muito dialogante com a câmara municipal.A Ecolezíria é o segundo maior credor da Câmara do Cartaxo, depois da Caixa Geral de Depósitos. Em Outubro de 2015, o município cartaxense pagou 500 mil euros de dívida ao abrigo do PAEL (Programa de Apoio à Economia Local) que no fundo é um empréstimo do Estado às autarquias em dificuldades financeiras para pagamento de dívidas a fornecedores. A Ecolezíria, empresa pública de capitais privados, é detida em 51 por cento pela Resiurb, uma associação dos municípios de Almeirim, Alpiarça, Benavente, Cartaxo, Coruche e Salvaterra de Magos, e em 49 por cento pelas empresas privadas Lena Ambiente e Suma. Entretanto, recorde-se, o aterro sanitário da Raposa foi encerrado por opção dos municípios da Resiurb, que agora estão a encaminhar os resíduos para o sistema de tratamento da Resitejo, em Carregueira, concelho da Chamusca.

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