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Anos 60 recordados em gala no Cartaxo

Anos 60 recordados em gala no Cartaxo

Gala Pop Rock está marcada para dia 7 de Maio no Centro Cultural da cidade

A Gala Pop Rock Anos 60 regressa ao CCC - Centro Cultural do Cartaxo no dia 7 de Maio às 21h30 e o produtor adiantou a O MIRANTE as novidades para este ano. Antes das bandas subirem ao palco está prometida uma actuação da Tintus Brass Band que animará a rua e o átrio da entrada do centro cultural com início ao fim de tarde. Nesse local estarão à venda biografias e DVD de músicos do cartaz e estará também presente loja de vinis Recordmania de Lisboa.
A edição deste ano traz ainda as bandas 4Sixties, Charruas com Phil Mendrix, Diamantes Negros, Guitarras de Fogo, Odisseia, Old Blues Band, Os Kakos, Victor Gomes dos Gatos Negros e José Manuel Concha dos Conchas. A cantora Maria Matilde faz a abertura do programa com um apontamento musical e o cantor José Luís, dos Ekos, é o convidado especial que faz um retrato da década de 1960.
Os bilhetes custam 6,5 euros e segundo António José Portela a casa já está composta. Este é um evento que no ano passado esgotou e trouxe cerca de 500 pessoas ao CCC, entre público, músicos e produção, numa noite para recordar a música que pintou a juventude da época que em Portugal foi vivida sob o Estado Novo.
António José Portela tem 68 anos, é reformado e um dos maiores coleccionadores de discos em vinil em Portugal que continua ligado à rádio, sendo sócio da Rádio Cruzeiro de Odivelas onde tem um programa semanal que grava na divisão da sua casa em Vale da Pinta, concelho do Cartaxo, repleta de vinis. Chegou ainda a ter uma exposição com material e fotos suas no CCC e é assíduo colaborador em livros dedicados à história do rock português.
A primeira Gala Pop Rock Anos 60 aconteceu em 1998 na discoteca Horta da Fonte, no Cartaxo, e no ano seguinte António José Portela criou com amigos a Associação dos Anos 60 que teve sede em Cascais onde se realizaram mais eventos desta temática. Em 2000 o Cartaxo e Cascais receberam dois grandes espectáculos dedicados a estas sonoridades, mas pouco tempo depois a associação terminou, iniciando-se um período de eventos isolados com as bandas que se vão mantendo em actividade.
Depois de associar às Noites de Verão do Cartaxo, onde trabalhou de perto com o fado e a música de baile, só no ano passado é que o também apresentador assumiu as rédeas deste formato. E quando perguntado se a gala é só para “os mais velhos” é peremptório: “Há jovens que se interessam por aquilo que os mais velhos fizeram há uns anos, malta dos 20-30 anos”.
A intenção é continuar a realizar este evento na cidade porque, segundo António José Portela, o Cartaxo é uma terra de rock ligada à década de 1960. “A malta tem de se lembrar que não é só o Eusébio, tu não és da idade dele mas sabes quem é o Eusébio”, afirma a O MIRANTE. “A malta tem de saber quem são estes grupos e o que fizeram porque o que se faz hoje na música deve-se também a eles! Desbravaram caminho com todas as dificuldades técnicas”, sublinha.
A edição de 2017 está a ser pensada e o radialista revelou-nos que já tem grupos para o ano. “Queria ver se trazia o músico Carlos Mendes e o Quarteto 1111, vamos lá ver se consigo”, desabafou António José Portela.

Anos 60 recordados em gala no Cartaxo

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