Escrevo para solicitar a publicação da seguinte reflexão, feita a propósito da entrevista da edição de 5 de Maio do vereador da Câmara Municipal da Chamusca, Francisco Matias (CDU). É a segundo entrevista em que o papel da vice-presidente da câmara é questionado. A primeira foi dada a O MIRANTE pelo presidente da assembleia municipal, eleito pelo PS, Francisco Velez. Se bem me recordo ele dizia que o presidente da câmara, Paulo Queimado, não tinha fibra de líder e sugeria que a verdadeira presidente era Cláudia Moreira, a vereadora com o cargo de vice-presidente. Agora é o vereador da CDU, que está a tempo inteiro na câmara, que vem dizer-nos que não tem problemas com o presidente mas que a vice-presidente entrava o trabalho autárquico e quer torná-lo invisível. Sei que esta versão é partilhada por mais pessoas e o facto de a vereadora e vice-presidente, Claúdia Moreira, não permitir que o presidente vá sozinho para lado nenhum, fazendo questão de o acompanhar, leva-me a concluir que, tal como se costuma dizer, não há fumo sem fogo e a senhora é mesmo a “patroa”, perdoem-me a expressão. Será que nas autárquicas do ano que vem o PS muda de cabeça de lista? Se quem exerce o cargo de presidente é a vice-presidente seria melhor e mais honesto ser ela a candidatar-se ao cargo.
Manuel Alexandre Alfaiate