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Rio Maior projecta obras de 4,5 milhões de euros na requalificação urbana

Rio Maior projecta obras de 4,5 milhões de euros na requalificação urbana

Município aguarda abertura de candidaturas a fundos comunitários para avançar com os investimentos na frente ribeirinha e villa romana, entre outras intervenções.

A Câmara Municipal de Rio Maior espera a abertura de candidaturas do quadro comunitário de apoio Portugal 2020 para avançar com investimentos da ordem dos 4,5 milhões de euros, nomeadamente para requalificação da frente ribeirinha e da villa romana.
O município liderado por Isaura Morais (PSD) afirma que está concluído o Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano (PEDU), depois do “levantamento exaustivo das necessidades de intervenção na cidade”, que apontam para a necessidade de respostas em matéria de mobilidade sustentável, atractividade da cidade, criação de condições para o repovoamento e rejuvenescimento económico e demográfico do centro histórico e interligação da frente ribeirinha com a zona urbana.
O PEDU inclui o Plano de Acção da Regeneração Urbana, que prevê intervenções de requalificação da frente ribeirinha, da villa romana, da Casa Senhorial, do núcleo histórico do Paço Real e da Praça do Comércio, entre outras, orçadas em 3,5 milhões de euros.
Por outro lado, o PEDU integra o Plano de Acção de Mobilidade Urbana Sustentável, que prevê investimentos próximos do milhão de euros, nomeadamente para construção de ciclovias entre Rio Maior e Asseiceira e Rio Maior e Vale de Óbidos, um parque de estacionamento de apoio ao terminal rodoviário e respectivas acessibilidades.
Segundo o município, o financiamento para estes investimentos já se encontra garantido por verbas do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER), aguardando apenas a abertura das respectivas candidaturas junto da entidade gestora para se poderem iniciar e prevendo que estejam concluídos até 2018.
A presidente da Câmara de Rio Maior diz que estas são as primeiras candidaturas e projectos apresentados pelo município, podendo, “num possível período de reprogramação destes fundos”, vir “a beneficiar das suas elevadas taxas de execução para conseguir enquadrar outros projectos ainda em carteira, à semelhança do que já aconteceu no anterior quadro comunitário de apoio”.

Pontos fortes e pontos fracos
O documento apresenta um diagnóstico do concelho onde são apontados como pontos fracos as dificuldades de valorização económica e de promoção turística dos vários patrimónios de Rio Maior, com destaque para a villa romana; o centro histórico desqualificado e despovoado com fraca atractividade socioeconómica; e a desqualificação da zona ribeirinha e consequente falta de articulação com a malha urbana da cidade.
Como pontos fortes são registadas as articulações e interdependências com outros pólos urbanos estruturantes, com destaque para Santarém e Área Metropolitana de Lisboa; reconhecimento externo de Rio Maior enquanto cidade de excelência para a prática desportiva de alta competição; e competitividade e perfil de especialização produtiva centrado na indústria transformadora e extractiva.

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