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Finanças e renovação de dirigentes são os principais problemas das colectividades do Sardoal

Finanças e renovação de dirigentes são os principais problemas das colectividades do Sardoal

Jornadas do Associativismo reuniram associações do concelho para debater questões do sector

As colectividades do Sardoal juntaram-se no sábado, dia 28 de Maio, no Centro Cultural Gil Vicente para as Jornadas do Associativismo. Os dirigentes dos Lagartos do Sardoal, Banda Filarmónica União Sardoalense e da Associação Recreativa da Presa, deram a conhecer aquilo que fazem e os desafios e as dificuldades que têm que enfrentar.
Na Filarmónica Sardoalense as maiores dificuldades são de cariz financeiro, o que complica a aquisição de novos instrumentos, que são muito caros e a que o presidente César Graça chama “um bem de luxo”, embora essencial na actividade que desenvolvem. Para além dos instrumentos, o fardamento e a disponibilidade dos jovens músicos que estudam e trabalham noutras terras são outras das dificuldades do quotidiano.
Outro dos desafios com que o associativismo se debate hoje é o da renovação dos dirigentes, pois não é fácil encontrar gente disponível para integrar os corpos sociais. Tal como faz a banda, o truque que os Lagartos do Sardoal vão utilizando para ir rejuvenescendo a equipa dirigente é tentar puxar para dentro os pais dos miúdos que ali desenvolvem a sua actividade desportiva. E vai resultando, pois os pais envolvem-se e até participam nas actividades. Exemplo disso são as “Lagartixas”, como são designadas as mães dos jovens atletas que ajudam a colectividade e até participam em alguns eventos desportivos.
Não tendo um núcleo de pais para puxar para os seus corpos sociais, Luís Lopes, presidente da Associação Recreativa da Presa, destaca que o truque é envolver os jovens desde cedo em qualquer actividade, “nem que seja a arrumar cadeiras”, refere. “Tenho a certeza que é meio caminho andado para serem grandes dirigentes”, destaca. A associação da Presa tem 40 anos de existência e assume a missão de contribuir para a melhoria da aldeia e qualidade vida de quem ali reside. O segredo para o sucesso diz ser determinação e amizade.
A sessão de abertura foi presidida pelo presidente da Câmara Municipal do Sardoal, Miguel Borges. O autarca falou da importância das colectividades para a vida da comunidade mas também da responsabilidade que os dirigentes devem ter. Miguel Borges disse a O MIRANTE que esta iniciativa teve como objectivo ajudar e dar a conhecer novas ferramentas para os dirigentes superarem os diversos objectivos. “É fundamental percebermos que há mais mundo para além do que elas fazem, nomeadamente as oportunidades dos fundos comunitários. É importante que as pessoas estejam atentas e que estejam a par de todas mudanças que vão acontecendo”, refere.
Durante a tarde teve lugar ainda o seminário “Associativismo Hoje” que contou com a participação da Confederação Portuguesa das Colectividades de Cultura, Recreio e Desporto, da FAJUDIS - Federação das Associações Juvenis do Distrito de Santarém, e da Associação Médio Tejo Criativo.
Foi também apresentado o novo Regulamento Municipal de Apoio ao Associativismo assim como a assinatura dos contratos-programa entre a autarquia e algumas colectividades.

Finanças e renovação de dirigentes são os principais problemas das colectividades do Sardoal

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