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José Eduardo Carvalho diz que 2017 vai ser o ano de consolidação da AIP

José Eduardo Carvalho diz que 2017 vai ser o ano de consolidação da AIP

Presidente da AIP elogiou os trabalhadores da associação e disse que o caminho é conseguir novas fontes de financiamento que já começaram com o aluguer de salas da sede que ficaram disponíveis devido à reestruturação.

Na última assembleia geral da Associação Industrial Portuguesa - Câmara de Comércio e Indústria (AIP/CCI), realizada a 30 de Maio, o presidente da direcção, José Eduardo Carvalho, deu conta que a associação baixou custos e gastos seguindo uma política que mobilizou até agora todos os dirigentes e trabalhadores. Para além de reconhecer o esforço da direcção que com este caminho abdicou de uma maior intervenção junto da opinião pública e dos poderes instituídos, José Eduardo Carvalho realçou ainda o papel dos trabalhadores que viram as suas regalias diminuídas para poderem viabilizar a reestruturação.
“2017 poderá ser o ano da grande viragem da AIP”, disse o presidente, depois de anunciar que as dívidas a fornecedores estão todas renegociadas e que a associação já começou a procurar outras fontes de financiamento.
“A melhoria das condições de trabalho para os funcionários da AIP obrigou à criação de espaços abertos, e com isso fizemos sobrar espaço que já estamos a alugar a outros parceiros”, anunciou ainda José Eduardo Carvalho.
No balanço deste primeiro ano do novo mandato o presidente da direcção anunciou que cerca de 40% da nova estrutura accionista são novos associados.
O presidente da assembleia geral, Pedro Ferraz da Costa, usou da palavra para elogiar o trabalho da direcção e para pedir ao presidente da direcção, José Eduardo Carvalho, que crie, a curto prazo, uma agenda de crescimento para o país. “As empresas são as únicas entidades que poderão conseguir esse milagre para Portugal. “Há mais de trinta anos que não temos uma agenda desse género. Temos ido à boleia do sistema. É isso que explica que estejamos sem crescimento desde 1999. Vivemos de subsídios e de fundos comunitários mas sempre com prejuízo. Está na hora de mobilizar as empresas e os empresários e sensibilizar a opinião pública para a necessidade de exigir mais da classe política”, disse, no final da assembleia que reuniu para, entre outros assuntos, aprovar as contas do ano de 2015.
Ferraz da Costa aproveitou a tribuna e a plateia de empresários para se questionar sobre o futuro do país ao nível da criação de novos empregos num mundo que está em permanente mudança. “Ninguém se questiona sobre a nossa falta de rumo, a incapacidade para nos governarmos. Não vai haver uma catástrofe a curto prazo mas daqui a um tempo vamos sentir profundamente esta falta de capacidade política para nos orientarmos, num mundo em permanente competição e conflito”, adiantou.

José Eduardo Carvalho diz que 2017 vai ser o ano de consolidação da AIP

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