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Agora que há administrativo o médico de Ulme deixou de trabalhar

Agora que há administrativo o médico de Ulme deixou de trabalhar

Falta de funcionário foi resolvida e agora é a falta de médico que deixa a população sem consultas

A população de Ulme, concelho da Chamusca, está com azar na assistência na saúde. Primeiro não tinha consultas porque apesar de haver médico não havia administrativa na extensão de saúde. Agora que há administrativa vai continuar sem consultas porque o médico deixou de prestar serviço. O Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) da Lezíria assegura “estar a desenvolver todas as diligências para que a situação possa ser resolvida o mais brevemente possível”.
A freguesia estava há um mês sem consultas porque a administrativa pediu transferência para Almeirim e não foi fácil arranjar outra para a substituir, até porque, estando em causa acessos a ficheiros com dados confidenciais esta função não pode ser exercida por qualquer pessoa. O ACES da Lezíria conseguiu entretanto resolver a situação “graças à colaboração do grupo de assistentes técnicos da Unidade de Saúde Familiar Cartaxo Terra Viva e da Unidade de Cuidados Saúde Personalizados do Cartaxo”, refere o agrupamento a O MIRANTE.
O ACES diz que o médico que prestava serviço em Ulme saiu da empresa de prestação de serviços contratada pelo agrupamento e esta está com “dificuldades em substitui-lo”, sublinha a direcção do agrupamento. Recorde-se que a Câmara de Chamusca chegou a propor, para evitar constrangimentos à população, a disponibilização de uma funcionária autárquica para prestar serviço na extensão de saúde. Mas tal não foi possível porque não pode haver pessoas de fora do sistema de saúde a lidar com processos clínicos, conforme explicou o presidente da Câmara da Chamusca, Paulo Queimado.
O MIRANTE, na edição anterior, falou com alguns habitantes que diziam sentir-se abandonados. “Já me faltaram os medicamentos. Já alguns anos que isto é assim mas desde há um mês para cá agravou-se. Quem tem transporte pode ir à Chamusca mas depois também não é atendido porque dizem que somos de Ulme”, conta David Cunha de 59 anos. O habitante diz que se deslocarem “às urgências a Santarém onde lhes dizem que deviam ter ido para ao Centro de Saúde da Chamusca”.

Agora que há administrativo o médico de Ulme deixou de trabalhar

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