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Mato por cortar continua a representar perigo para moradores de Vialonga

Mato por cortar continua a representar perigo para moradores de Vialonga

Quem vive junto à ribeira do Cabo não se conforma com o cenário de desleixo. Há seis anos que o mato junto à ribeira do Cabo, em Vialonga, não é cortado. Presidente da junta diz que a situação ameaça a segurança de moradores e crianças da Casa do Povo.

Quem vive junto à ribeira do Cabo em Vialonga, na rua Manuel Inácio Braga, não se conforma com o estado de abandono e desleixo em que se encontra o mato e canas junto daquela linha de água e o presidente da junta diz mesmo que a situação é perigosa e coloca em risco a segurança das pessoas.
Nesta época mais quente, propícia aos incêndios, vários moradores temem que o mato venha a causar problemas e prejuízos. Há seis anos que o caso se arrasta sem que haja uma solução. O mato encontra-se numa quinta vizinha que é propriedade privada e apesar da câmara já ter notificado o proprietário diversas vezes este ainda não procedeu à limpeza da vegetação. Apesar de não estar a cumprir a ordem municipal, a câmara ainda não lhe moveu qualquer processo e a impunidade continua.
“A câmara já lhe deu mais de 20 dias para limpar tudo mas nada ainda foi feito. Há muito matagal e canas naquela zona, inclusive junto às instalações da Casa do Povo, onde está a creche. Nesse local o peso do mato foi tanto que já partiu a vedação. Aquela é uma situação muito perigosa, apelo a que alguma coisa seja feita rapidamente”, diz José António Gomes (CDU), presidente da Junta de Freguesia de Vialonga. O presidente da Câmara de Vila Franca de Xira, Alberto Mesquita (PS), admite que “terá de ser a câmara a limpar” o matagal já que o proprietário “nem se digna a responder” às notificações do município. “Vamos pedir aos serviços para fazer a limpeza”, assegurou.
Apesar da promessa do autarca os serviços começaram a limpar, na última semana, a zona junto à creche da Casa do Povo mas esqueceram-se do resto do matagal que está a afectar os restantes moradores da rua. O que fez exaltar ainda mais os ânimos de quem ali vive.
“É uma vergonha o que aqui se está a passar, já passaram anos suficientes para que alguma coisa seja feita, andam a brincar com as pessoas”, lamenta João Rosa, morador da zona a O MIRANTE. Quem também vive na zona é José Ferreira, que há dois anos já se queixara do assunto. “A situação é intolerável. Além de todo o matagal a ribeira está muito assoreada e sempre que chove a água sobe muito e temos medo que cause cheias, porque o rio traz sempre muita porcaria. Mas para dormirmos mesmo descansados é preciso que o mato seja cortado”, confessa.

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