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Casas em risco em Vialonga ameaçam segurança de peões

Casas em risco em Vialonga ameaçam segurança de peões

Incêndio na última semana consumiu mato e as duas habitações. Protecção civil isolou a área para prevenir que eventuais derrocadas atinjam pessoas e bens. Moradores querem soluções rápidas.

Duas casas que estavam devolutas na rua Professor Egas Moniz, no centro de Vialonga, concelho de Vila Franca de Xira, foram consumidas na última semana por um violento incêndio e ameaçam agora ruir para a via pública.
O serviço municipal de protecção civil isolou a área para impedir que eventuais derrocadas possam atingir pessoas e bens mas a situação, provisória, obriga os peões a caminhar pela estrada numa zona de grande movimento de trânsito, fazendo muita gente temer pela sua segurança. O MIRANTE
esteve no local e presenciou, juntamente com os moradores, quão perigoso é andar a pé na zona por estes dias.
O fogo que grassou no dia 24 de Agosto numa zona de mato próxima das habitações tem ainda origem desconhecida mas suspeita-se de mão criminosa. O incêndio foi de imediato combatido pelos bombeiros que, apesar do esforço, não conseguiram que este se mantivesse longe das duas casas. O que já era um cenário de abandono há décadas ficou ainda pior depois do incêndio.
Ao nosso jornal o município explica que tratando-se de propriedade privada e após acção do serviço municipal de protecção civil e da fiscalização municipal, já notificou os proprietários das casas para procederem à sua demolição, tendo 30 dias para o fazer. “Caso esse trabalho não seja realizado o município accionará os meios legais para o efeito”, assegura a câmara.
Os moradores esperam que a demolição seja em breve. “Estamos em perigo, se não for das fachadas que podem ruir pode ser de levarmos com um camião. Não acredito que isto se resolva em 30 dias mas a esperança é a última a morrer”, desabafa Hélio Monteiro, residente na zona.
A rua é muito frequentada por pessoas que caminham a pé entre as diversas lojas da zona e as habitações. Ana Coelho vive junto a um banco situado a poucos metros das duas habitações e por estes dias caminhar no local com os netos é uma aventura arriscada. “O medo que temos é que isto agora se eternize e fique anos assim. Espero que não, é que ao menos quando as casas estavam só abandonadas tínhamos passeio, agora não temos nada”, lamenta.

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