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Autarca quer que cimenteira de Alhandra tenha mais atenção ao ambiente

Autarca quer que cimenteira de Alhandra tenha mais atenção ao ambiente

Presidente da Câmara de Vila Franca de Xira quer reforço no investimento preventivo e de manutenção na fábrica da Cimpor para atenuar a poluição. Comissão ambiental promete continuar atenta.

O presidente da Câmara de Vila Franca de Xira, Alberto Mesquita (PS), diz que ficou “surpreendido” por ver a fábrica da Cimpor na lista das mais poluentes do país em 2014, segundo um relatório da Associação Ambientalista Zero, e quer um comportamento mais atento da empresa face às questões ambientais.
“Parece-me que hoje em dia se foge muito à manutenção e isso depois tem estes reflexos. Vamos continuar a exigir à empresa uma outra atitude, a poluição era desconfortável no passado e é exigível que não continue assim. Tem de haver da administração um investimento que me parece que não tem havido nestes últimos anos”, defende Alberto Mesquita.
O autarca assegura que a comissão de acompanhamento ambiental da fábrica vai manter-se atenta. À margem da última reunião de câmara o autarca confessou-se “surpreendido” pelos dados da Zero sobre a poluição naquela unidade da Cimpor e notou que desde que o capital passou para mãos brasileiras o cenário tem alegadamente piorado.
“Não tinha a noção que fosse a quinta fábrica mais poluente do país, o que vem atestar que a população, a câmara e a junta tinham mais que razão em exigir à administração da empresa outra atitude em termos ambientais. Continuamos a exigir que o comportamento seja diferente, como era no passado quando a administração era portuguesa. Na década de 80, conseguiu-se ultrapassar os problemas gravíssimos que houve com exigência de se colocarem filtros de manga e outros equipamentos que diminuíram consideravelmente a poluição. Muita gente ainda se lembra quando os telhados da vila eram cinzentos”, frisa a
O MIRANTE.

Empresa garante que cumpre normas
O estudo da associação ambientalista Zero tinha por base dados públicos disponibilizados pela Agência Europeia do Ambiente sobre todas as instalações da Europa e efectuou uma lista das 10 indústrias e instalações no país com maiores emissões de poluentes para o ar e para a água.
Fonte oficial da Cimpor já havia garantido ao nosso jornal que cumpre, “de forma escrupulosa e permanente” as determinações que decorrem da licença ambiental em vigor. “São controladas em contínuo ou por amostragem as emissões específicas de 27 substâncias e em nenhum momento os limites legais foram ultrapassados. Todos os resultados desse controlo são comunicados às entidades competentes”.
A Cimpor garantia também que a actividade desenvolvida na sua fábrica de Alhandra não coloca em causa a qualidade do ar na sua envolvente e que o estudo se baseava “no valor das emissões globais anuais”, o que “mesmo apresentando emissões específicas abaixo dos limites legais, se a actividade da fábrica, vulgo produção e vendas, for maior, as emissões globais serão superiores”.

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