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Uma região que continua a crescer mesmo em tempo de crise

Uma região que continua a crescer mesmo em tempo de crise

Presidente da direcção da Nersant realça importância da internacionalização

“É tempo de reconhecermos que o Ribatejo é também uma zona industrial e de serviços de excelência que tem, nos momentos mais difíceis do país, aumentado o seu nível de facturação e aumentado o número de internacionalizações das empresas. No Ribatejo, a nível tecnológico, a nível de conhecimento e a nível de investimento, temos do melhor que se faz no mundo”. As palavras são da presidente da Nersant – Associação Empresarial da Região de Santarém.
Salomé Rafael salientou que o distrito de Santarém cresceu acima da média nacional nos últimos anos. Entre 2010 e 2013 as exportações cresceram 41,83 por cento (%); entre 2013 e 2014 o número de empresas exportadoras aumentou 30%; o crescimento do volume de negócios cresceu 3,6%; nos últimos três anos sobreviveram 92% das empresas da região quando a média nacional é de 50%.
A dirigente associativa aproveitou a presença do ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, para sublinhar que a capitalização de empresas é uma imperativo nacional. “Sabemos que muitas medidas já estão no terreno e que outras vão ser implementadas. E a banca? A banca tem capacidade para responder àquilo que são as nossas necessidades e realidades?”, questionou Salomé Rafael.
A presidente da direcção da Nersant elogia o facto do ministro reunir com as associações empresariais regionais, “o que não é habitual”, para ouvir as suas realidades. A dirigente criticou ainda a máquina burocrática “muito pesada” que obriga muitas vezes a perder investimentos, muitas horas e que é um problema comum a todos. Salomé Rafael destacou as “várias gerações” de empresários que dedicaram a sua vida às empresas com resiliência e contribuíram para o desenvolvimento da região.

Autarca queixa-se
da burocracia
A presidente da Câmara de Tomar, Anabela Freitas (PS), lembrou que a parceria entre autarquias e empresários é fundamental para o sucesso de um concelho e de uma região. “Aos empresários compete criar postos de trabalho e dinamizar a economia. Às autarquias compete criar condições para que os empresários possam desenvolver a sua actividade”, disse.
A autarca referiu que a região do Ribatejo tem um “potencial enorme” mas que esbarra na burocracia e nas estruturas intermédias do Estado. “Se queremos tratar de assuntos relacionados com o território temos que falar com a CCDR Lisboa, se queremos tratar de fundos comunitários já temos que ir para a CCDR Alentejo ou Centro. Toda esta burocracia complica todo o processo. Um empresário quando quer investir não pode estar meses à espera que haja uma alteração num instrumento do ordenamento do território, por exemplo”, sublinhou.

Uma região que continua a crescer mesmo em tempo de crise

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