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Comunistas acusam Junta de Alverca de “interesses pessoais” e “clientelismo”
POLÉMICA. Decisão de Afonso Costa (ao centro) de colocar dois eleitos do PS a meio-tempo na junta continua a dar que falar

Comunistas acusam Junta de Alverca de “interesses pessoais” e “clientelismo”

Espalhado documento na cidade a criticar a decisão de colocar dois eleitos do PS a meio-tempo. José Silva Dias e José Manuel Pascoalinho estão a auferir 953,79 euros por trabalho a meio-tempo na Junta de Alverca.

A decisão do executivo socialista de Afonso Costa em colocar dois eleitos da sua lista a meio tempo na Junta de Freguesia de Alverca a receber ordenados de 953,79 euros por mês continua a gerar polémica na cidade. Desta vez pela mão do Partido Comunista Português (PCP) que espalhou pela cidade um documento criticando a decisão e acusando a gestão de Afonso Costa de clientelismo e interesse pessoal.
“Com a nomeação destes dois eleitos a meio tempo fica claro que a não admissão de novos trabalhadores é uma opção única e exclusivamente política, que responsabiliza todo o executivo da junta, o seu presidente e em particular o Partido Socialista, que à custa de interesses pessoais e clientelismo partidário sacrifica a imagem da freguesia e a qualidade de vida dos seus habitantes”, criticam os comunistas.
O PCP não coloca em causa a legalidade da decisão mas não deixa de considerar que, perante as exigências colocadas pela população, “a junta e o seu presidente respondem que não têm verbas que lhes permitam fazer a admissão de novos trabalhadores e que o governo não autoriza. Situação que não corresponde à verdade”, lê-se no documento, afixado em vários locais de Alverca, Bom Sucesso e em Arcena.
Aquela força partidária refere que, “por diversas ocasiões”, tem chamado a atenção para “as deficientes condições de limpeza” urbana de Alverca, manutenção e limpeza de bermas e caminhos, ao mesmo tempo que critica “o estado de degradação das zonas verdes e alguns equipamentos públicos, afectando negativamente a imagem da freguesia”.
Tal como O MIRANTE já havia noticiado, a decisão de colocar dois eleitos a meio tempo no executivo da junta gerou polémica, chegando mesmo a circular um abaixo-assinado exigindo a renúncia de José Silva Dias e José Manuel Pascoalinho dos cargos.
Nenhum dos dois eleitos está a ser beneficiado ou a ganhar acima do que prevê a lei para uma freguesia com a quantidade de eleitores que tem Alverca e a legalidade da decisão foi também atestada pela assembleia de freguesia. Os dois políticos têm nos seus pelouros matérias ligadas às obras em espaços públicos, sinalização, segurança e mobilidade, cemitério, zonas verdes e higiene urbana e pequenas reparações.
Afonso Costa justificara recentemente a atribuição do meio-tempo aos dois eleitos com a necessidade de uma melhor e mais célere resposta aos problemas da freguesia.

Comunistas acusam Junta de Alverca de “interesses pessoais” e “clientelismo”

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