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Manifesto do cantor Pedro Barroso e outros contra ida do Papa a Fátima

Ainda bem que temos pessoas como estas a zelar pelo bom povo que, por ser crédulo, tanto tem sido enganado, tanto por políticos como por padres. De certeza que este imenso mar de doutas opiniões expressas na petição pública, irá inundar o coração do Papa Francisco e o fará descobrir que está a ser conivente com o tal embuste de que falam os protectores da populaça.
Eu por mim acho que os subscritores principais também deveriam ir para as saídas da auto-estrada esperar os peregrinos para lhes apontarem os verdadeiros caminhos da felicidade de preferência ao som da Perninha da Menina, do tal Pedro Barroso, porque apesar dos falhanços das milagrosas tentativas de Leste e da China e Albânia para implantar o paraíso na terra, não faltam por aí Messias a anunciar novos milagres, a começar pelos conhecidos pastorinhos António Costa, Catarina Martins e Jerónimo de Sousa que deviam guardar melhor este rebanho que a Santa Madre Igreja quer pôr a pastar no Santuário aos pés do Francisco Papa para as tosquiar sem dó nem piedade.
Enfim...que Nossa Senhora de Fátima os Ajude...oh, caraças, enganei-me. Amén!
Rui Ricardo

Não tenho dúvida que a I República foi uma época de grande obscurantismo cultural ou não tivesse sido governada pela esquerda. Mas daí a que os subscritores do manifesto o digam de forma tão clara ... é uma novidade.
Gonçalo Machado

É mesmo imbecilidade! Como esperam que a igreja reconheça o embuste de Fátima baseado no brilho dos raios de Sol, se esse embuste dá umas largas dezenas de milhões de euros de lucro à Igreja! Até parece que não sabem que a igreja católica, cristã e islâmica são dos piores pilares que afrontam a Declaração Universal dos Direitos Humanos!
Manuel Salgado Alves

Eu pessoalmente considero que não houve, nem nunca poderia haver, este “milagre” e outros do género. No entanto, tenho o maior respeito por aqueles que se deslocam a Fátima e que acreditam piamente que alguém desceu dos céus e pousou numa azinheira para salvar a humanidade. Por outro lado, temos de ter a consciência que à volta disto giram grandes interesses económicos e políticos.
O atraso económico, social e cultural de um povo também se mede pela aceitação deste tipo de “fenómenos”.
Luís Gonçalves Ferreira

Alguns dos comentários a esta notícia dizem-nos que os seus autores são gente de fé. E o que aí vai de erudição, de religiosidade e de entrega a Deus. Não entendo este pretenso tipo de felicidade ou fervor religioso que esta gente apregoa. O senso comum diz-nos que os seguidores de qualquer crença religiosa buscam a comunhão com a divindade em que acreditam. No entanto, o que se vê, na prática, é que esse fervor, é só “da boca para fora”.
Eu nunca dei conta que alguém, deliberadamente, apressasse a sua morte para se juntar mais rapidamente à divindade em que acredita, para assim, começar a usufruir sem demora, desse “Bem Eterno” de que falam. O que eu vejo, isso sim, é que qualquer pessoa, quando lhe advém uma qualquer enfermidade, procura logo obter os meios para se curar, e assim, poder continuar a sua existência, aqui na Terra. Conclusão: é só hipocrisia essa pretensa religiosidade.
Mais, o Evangelho segundo Lucas (nomeadamente em quase todo o cap.º 23), até tem um nome para essa gente (que eles certamente não conhecem, nem sabem o que quer dizer. Ele chama-lhes “Fariseus”. Quanta aridez !. Eu sou ateu, para que não surjam dúvidas.
Eça de Queirós Beirão

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