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Presidente do Sardoal lamenta fim de projecto que permitia colocar médicos no interior

Presidente do Sardoal lamenta fim de projecto que permitia colocar médicos no interior

O presidente da Câmara do Sardoal lamentou que o actual Governo tenha inviabilizado o projecto das Unidades de Saúde Familiar de terceira geração, que iria permitir colocar médicos nos municípios do interior. Miguel Borges falava num convívio de autarcas do PSD que decorreu no Sardoal e que contou com cerca de 200 pessoas e teve a presença do secretário-geral do partido, José Matos Rosa. A medida permitiria uma gestão mais próxima e agilizar os procedimentos para a contratação de clínicos.
Miguel Borges recordou que o Sardoal foi o município que aderiu ao projecto piloto de nova gestão na saúde, que tinha sido elaborado pelo anterior governo social-democrata de Passos Coelho, e que era uma esperança para a falta de médicos no concelho. O autarca lembrou que na altura os vereadores e eleitos da assembleia municipal dos outros partidos votaram contra a adesão do município ao projecto e que só foi possível integrar o programa porque o PSD tem maioria na câmara.
“É triste ouvir dizer que no Sardoal há dinheiro para tudo menos para as questões da saúde”, salientou Miguel Borges na sua intervenção, realçando que o município não pode legalmente contratar médicos. O autarca lamentou que o actual governo “entenda que este projecto não é uma vantagem para o país”. “A falta de médicos no interior tem solução se existir vontade política do governo”, sublinhou.
Miguel Borges falou ainda das obras que têm sido feitas neste mandato, destacando a recuperação e disponibilização do arquivo municipal, “que estava no sótão da câmara”. O presidente disse que os documentos importantes da história do concelho estão agora em boas condições de conservação e já podem ser consultados por quem pretender. Borges referiu ainda a aposta na cultura, a existência de um curso superior no concelho e as medidas de apoio à natalidade e aos alunos, que têm refeições gratuitas nos jardins-de-infância e escolas do primeiro ciclo.

Presidente do Sardoal lamenta fim de projecto que permitia colocar médicos no interior

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