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Renova inaugura máquina que vai aumentar produção em 50 por cento
Paulo Pereira da Silva, presidente da Renova

Renova inaugura máquina que vai aumentar produção em 50 por cento

Investimento de 36 milhões de euros projecta duplicar as exportações da empresa de Torres Novas até 2021

A Renova, Fábrica de Papel do Almonda, inaugurou na segunda-feira, 5 de Dezembro, uma nova máquina que vai aumentar a sua produção anual em 50 por cento e quase duplicar as exportações da empresa até 2021, num investimento de 36 milhões de euros.
O presidente da Renova, Paulo Pereira da Silva, que recebeu o primeiro-ministro, António Costa, à frente de uma delegação que integrava ainda o ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, e o secretário de Estado da Indústria, João Vasconcelos, afirmou que a nova linha de produção de papel ‘tissue’ (usado nos lenços de papel e nos guardanapos, entre outros produtos) vai permitir a produção de mais 35.000 a 40.000 toneladas por ano de um papel “inovador”.
A máquina inaugurada, um investimento de 36 milhões de euros com incentivos, reembolsáveis, no âmbito do Portugal 2020, da ordem dos sete milhões de euros, vai permitir fazer “um papel estruturado”, que a empresa designou por “4D paper”, sendo que a “quarta dimensão tem a ver com a memória da forma”, e o “produto base” vai chamar-se “Magic”, disse Paulo Pereira da Silva. “É a primeira máquina na Europa a fazer este tipo de papel e a quinta no mundo”, afirmou, referindo os “imensos desafios” que se colocam para conseguir fazer um produto com inovação na indústria.
Segundo o presidente da Renova, a empresa investiu nos últimos dois anos 50 milhões de euros, tendo hoje uma fábrica “muito automatizada”, pois “só é possível desenvolver marca se se for muito competitivo”, fazendo produtos a custos que as pessoas possam gastar. Paulo Pereira da Silva referiu a “alegria” que foi “partilhar um pouco da vida da Renova” com a delegação mais importante do Governo que alguma vez visitou a fábrica, realçando que esta resulta de uma marca criada no princípio do século XIX, então de forma manual, e desenvolvida por várias gerações de famílias, estando actualmente presente “nos quatro cantos do mundo”.
“A Renova é uma marca fundadora porque fundou uma primeira categoria de produtos em Portugal (…). É sempre uma marca inovadora, irreverente por vezes, espero que sexy sempre”, disse, lembrando que foi António Costa, quando era presidente da Câmara de Lisboa, a permitir a abertura do primeiro espaço Renova em Portugal, no Terreiro do Paço, que hoje recebe milhares de visitantes.
Paulo Pereira da Silva apontou como elemento mais importante da empresa as pessoas que nela trabalham, pela “enorme competência, esforço e entusiasmo”, sem esquecer uma área que lhe é “muito cara”, a da ecologia, do ambiente e da reciclagem. A visita do primeiro-ministro à Renova inseriu-se no roteiro “Mais Crescimento”, tendo António Costa afirmado que, num ano que termina “cheio de boas notícias”, estas devem ser “um incentivo” à acção, sendo altura de a indústria se fortalecer. Como exemplo desse dinamismo, o primeiro-ministro referiu o crescimento de sete por cento do investimento em máquinas e equipamentos registado este ano comparativamente a 2015.

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