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Câmara de Azambuja compra novo sino para capela de Casais da Lagoa

De um modo geral sou contra a utilização de dinheiros públicos para apoio de actividades religiosas mas não consigo ser radical. A Igreja Católica tem um património edificado e outro, de grande valor histórico, arquitectónico e cultural.
Em Santarém, onde moro, há várias igrejas a começar pela Sé catedral e a acabar na Igreja do Milagre, que ajudam a definir a identidade da cidade e atraem visitantes. Fazem parte da paisagem citadina e não foi por acaso que Santarém há uns anos fez uma tentativa junto da Unesco para ser a Capital do Gótico. Se o Estado apoiar a manutenção deste património não serei eu a criticar. Antes pelo contrário.
No caso da compra do sino para substituir o que foi roubado da capela de Casais da Lagoa, no concelho de Azambuja, entendo que se trata de preservar uma memória colectiva de um tempo em que as actividades e ritmos das populações, eram assinaladas pelos toques dos sinos das igrejas. E quando digo populações é porque os toques dos sinos não orientavam apenas católicos mas toda a gente.
Celeste Maia

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