A Associação de Estudo e Defesa do Património Histórico-Cultural de Santarém vai reunir em assembleia geral extraordinária no dia 20 de Janeiro, pelas 21h00, na sala da assembleia municipal nas antigas instalações da Escola Prática de Cavalaria. Da ordem de trabalhos consta a apresentação de listas e eleições para os novos corpos gerentes da associação, que tem estado praticamente sem actividade nos últimos anos.
Este é mais um passo para tentar redinamizar a associação, fundada em 1977, e esta assembleia contempla ainda a apreciação, aprovação e votação de novos sócios, a emissão de parecer sobre a actualização do relatório da Comissão Transitória de Gestão e deliberação sobre o valor das quotas para o biénio 2017/2018 e sobre a aceitação e destino de legados e doações.
A última direcção da associação, liderada por José Vasco Serrano, foi eleita em Fevereiro de 2013 e pouco ou nada se deu pelo seu trabalho. A colectividade dinâmica e crítica de outros tempos desapareceu do mapa e na última meia dúzia de anos só deu nas vistas em duas ocasiões: com a denúncia de destruição de vestígios arqueológicos numa obra (entretanto parada) junto ao Teatro Rosa Damasceno e devido ao abate de árvores na zona de São Bento e na estrada que liga Tapada a Almeirim.
Em Janeiro de 2016, a associação voltou a reunir em assembleia geral à procura de um rumo, após alguns anos de letargia. A reunião convocada pelo presidente da assembleia geral, Martinho Vicente Rodrigues, tinha como objectivos analisar o estado em que se encontrava a associação e perspectivas futuras. E nessas alternativas entrava a possibilidade de se encontrar uma nova direcção, mas também a extinção da associação. Optou-se pela constituição de uma Comissão Transitória de Gestão, composta por Eduardo Tavares, Maria de Lurdes Véstia e Gonçalo Mendonça Carvalho, que tem estado em funções.