O nascimento de Diogo estava previsto para o dia 31 de Dezembro. A mãe, Ana Frazão, de 37 anos, entrou no hospital às 11h00 já com contracções e previa-se que desse à luz de parto natural. No entanto as contas saíram furadas. “Já tinha a dilatação feita mas como ele não descia lá teve de ser cesariana”, conta a mãe.
A meia-noite foi passada na cama do hospital a olhar para o relógio e a ouvir o fogo-de-artifício da festa de passagem de ano na cidade. Ana estava sozinha. O pai, Daniel Ataíde, 38 anos, estava em casa com o outro filho do casal. “Foi o primeiro ano que não comi passas. O meu pai bem me avisou para trazer”, conta Ana, divertida.
Ana Frazão não comeu as 12 passas mas formulou um desejo: “Quero que o Diogo seja feliz. É muito sossegadinho. Come e dorme e não chora praticamente nada”, conta. O pequeno Diogo é o segundo filho do casal. “Tenho o Vasco com oito anos de idade e achámos que estava na altura de lhe dar um irmão”. Ana diz preferir rapazes porque considera serem mais fáceis. “As meninas são muito complicadas”, diz a sorrir.