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Como se ajuda quem não quer ou não consegue ser ajudado

Li um caso de um funcionário da câmara de Alpiarça com problemas de alcoolismo crónico que está a viver em condições miseráveis numa parte do Mercado Municipal. A autarquia já lhe pagou um tratamento para largar o vício e depois disso o homem voltou a ser recebido pela família mas voltou ao mesmo e acabou por sair de casa mais uma vez. A notícia não diz mas podemos imaginar as implicações que o problema de que sofre terão no seu desempenho profissional e as vezes que houve compreensão das suas chefias e responsáveis políticos. Vamos aceitar que o funcionário não consegue libertar-se do vício porque sabemos que o querer libertar-se não chega. O que se pode fazer? Interná-lo compulsivamente para uma desintoxicação alcoólica não deve ser permitido. Mantê-lo ao serviço como se ele estivesse capaz só poderia criar problemas ao próprio serviço. É um ser humano e tem que ser ajudado mas ninguém duvidará que se trata de um pesado fardo para quem tem que lidar com ele ao mesmo tempo que tem que manter os outros funcionários motivados.
Filomena Lourenço

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