Como refere a notícia, foi presidente do conselho de administração do Centro Hospitalar do Médio Tejo, que inclui os hospitais de Abrantes, Tomar e Torres Novas, nos períodos de 2003-2005 e 2012-2014. Pela minha parte acho que fez um trabalho razoável mas é normal que tenha sido mais contestado no segundo mandato quando optou por concentrar serviços uma vez que lhe foram impostas limitações financeiras e a anterior administração tinha acumulado uma dívida enorme que ele conseguiu reduzir substancialmente.
A política da actual administração tem sido reverter a concentração de serviços, um pouco na lógica do Governo que tem andado a reverter uma série de decisões do anterior. Como utente também quero os três hospitais do Centro Hospitalar com o máximo de valências mas como contribuinte sei que isso me vai custar mais e que eu terei que o pagar seja através de impostos directos ou indirectos porque sempre me ensinaram que sem ovos não se fazem omeletas.
As dívidas dos hospitais do Serviço Nacional de Saúde voltaram a subir imenso e eu continuo a pensar que os bons gestores fazem muita falta. Se alguns pensam que qualquer um serve e quem está a gerir hospitais, como esteve o Joaquim Esperancinha, é por amizades políticas, tenha em conta que no caso dele depois do CHMT foi contratado por um grupo privado, Galilei Saúde.
Rui Calafate Faria