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Família de criança com paralisia cerebral não confia na Segurança Social

Os atrasos e burocracias da Segurança Social que levam esta família de Tomar a não confiar no Estado para a ajudar e a optar por tratar a criança através do recurso à solidariedade dos cidadãos devia ser motivo para reflexão do Governo e do Parlamento. Não é caso único e só não há mais porque é mais difícil arranjar apoios de movimentos de solidariedade para adultos do que para crianças. E a burocracia que emperra a Segurança Social emperra todos os outros serviços que deveriam apoiar os cidadãos mas que não o fazem por não funcionarem com celeridade. É assim na saúde e na justiça, por exemplo, com cidadãos a aguardar anos por uma cirurgia ou por uma sentença. E no entanto esta inércia e esta incapacidade têm solução. Basta ver que as Finanças não sofrem deste mal e agem com celeridade e com eficácia na grande maioria dos casos. Sendo assim é normal que qualquer cidadão chegue à conclusão que o Estado só funciona razoavelmente quando se trata de nos cobrar.
Maria Leontina Sequeira
Os responsáveis pela Segurança social e pelos serviços do Estado em geral deviam dar atenção a esta notícia. Os políticos também. Este é um bom exemplo da distância que cada vez mais separa os cidadãos dos governantes. Se o Estado só serve para nos cobrar impostos e não é capaz de os utilizar para real benefício dos cidadãos abandonando-os à sua sorte porque o que têm para resolver não se compadece com atrasos e burocracias, então está justificada a forma francamente negativa como olhamos para quem elegemos para nos governar.
Carlos Patrocínio

É lamentável que para além de não dar resposta atempada ao problema da criança a segurança social através do deu director regional Tiago Leite venha falar de burocracias. Ele fala em falta de documentação, prescrição médica e até em três orçamentos diferentes. Orçamentos, senhor director??? Orçamentos??? Mas o senhor acha que uma família com uma criança assim tem tempo para tanta papelada??? Se não querem ou não conseguem agir assumam. Não andem a desculpar-se com papelinhos e papeletas.
Cristiano Barata

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