A presidente da Câmara de Tomar, Anabela Freitas, disse a
O MIRANTE que o executivo camarário decidiu encerrar, ainda em Janeiro, as casas de banho públicas existentes na Várzea Grande, perto da estação da CP da cidade, ao lado dos Serviços de Higiene e Limpeza do município, por deixarem de “dar resposta”.
Anabela Freitas reconhece o estado de degradação daqueles sanitários públicos justificando-o com “a idade avançada das instalações” mas assume o compromisso de renovar a infraestrutura, contudo, não isoladamente. “Estamos a fazer um projecto de reabilitação de toda aquela área onde está contemplada a construção de novas casas de banho”, explica.
A autarca lembra que, em Tomar, quem chega de comboio tem as casas de banho da CP e da rodoviária e a opção foi não investir dinheiro” naquela infraestrutura específica, tendo em conta o projecto de requalificação a concretizar. “Sai mais barato fazer obra nova”, garante. Até porque no plano está integrada uma área para estacionamento e parque de autocarros de turismo, onde “as casas de banho novas vão ser construídas”, indica.
A empreitada de reabilitação daquela zona da cidade, da freguesia de São João Baptista, “conta com financiamento” no âmbito do Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano e “já está contratualizada com a CCDR (Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional)” enquanto a requalificação isolada dos sanitários “iria custar 350 mil euros”, conclui.
A autarca lembra, no entanto, que o executivo desde que entrou em funções reabriu outros sanitários públicos, localizados nas traseiras do edifício da câmara municipal que estavam fechados há muitos anos.