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Euterpe Alhandrense volta a dançar ao mais alto nível

Euterpe Alhandrense volta a dançar ao mais alto nível

A dança desportiva regressou à colectividade de Alhandra, após uma ausência de mais de uma década. São mais de 40 atletas que se juntam à maior colectividade do concelho de Vila Franca de Xira.

A Sociedade Euterpe Alhandrense regressa com renovada ambição à modalidade de dança desportiva, com uma equipa técnica formada por Armando Baptista, Sílvia Carvalho e Paulo César Paulinho que deixou o Ateneu Artístico Vilafranquense. Com os técnicos veio o restante grupo de dançarinos do Ateneu, a que se juntam mais alguns pares dos Alunos de Apolo de Azambuja.
A mudança chegou a causar alguma celeuma, até porque o Ateneu de Vila Franca de Xira está a passar por uma fase de reestruturação. Mas tanto Armando Baptista, director técnico de dança, como Jorge Zacarias, presidente da Sociedade Euterpe Alhandrense, salvaguardam a transparência de todo o processo.
“O presidente Jorge Zacarias teve o cuidado de perceber qual era a minha relação com o Ateneu e dessa forma salvaguardar as relações institucionais”, explica Armando Baptista, 36 anos. O acordo ficou fechado ainda antes do final de 2016.
Armando Baptista mostra-se agradado com as condições que a Euterpe lhe proporciona e refere que a vida no Ateneu é passado, após a direcção do clube ter apresentado cortes ao programa para a modalidade em 2017. “A vida é feita de desafios e foi o findar de um ciclo e o iniciar de outro numa colectividade de prestígio, onde estão reunidas condições para manter e aumentar o número de campeões do nosso plantel”, refere o técnico, exaltando o facto de a direcção da Euterpe acompanhar de perto a modalidade de forma a que esta se integre da melhor maneira na estrutura do clube.
Jorge Zacarias age com normalidade perante estas mudanças. Aliás, enfrentou situação semelhante no final do ano quando o professor de Taekwando trocou a Euterpe, onde esteve 35 anos, pelo Alhandra SC, e com ele seguiu a maioria dos atletas.

Uma academia de dança em Alhandra
Os treinos de dança desportiva da Euterpe realizam-se junto à estação ferroviária de Alhandra, numa das moradias que anteriormente pertenceu à cimenteira Cimpor. Além de mais espaço para dançar, a mais valia que a Euterpe oferece é o isolamento. O novo local também oferece balneários, algo que não havia no Ateneu, e o facto de estarem junto ao apeadeiro ajuda pois alguns alunos vêm de Santarém, Entroncamento ou Almada. Armando Baptista considera a nova casa “uma verdadeira academia”.
Carolina Salgueiro dançou 12 anos no Ateneu mas ainda assim não guarda saudades do clube. “Não tenho saudades de uma escola que não me apoiou em especial nos últimos anos. Representávamos o clube mas não havia retorno. Aqui estamos isolados e completamente à vontade, não temos estranhos a assistir. Eu estive no Ateneu pelos professores e pares que tive. Para onde ele for eu vou”, diz a atleta do Forte da Casa.
O maior objectivo da dança desportiva na Euterpe é manter o nível do ano passado no Ateneu e, se possível, criar mais campeões nacionais. Do Ateneu transitaram 7 pares campeões nacionais em 2016. A equipa quer implementar um modelo que monitoriza a evolução dos atletas em vários parâmetros, como o peso e a altura. “Este é um projecto de alto rendimento, dançar já não é o bailarico, é alta competição. Estes miúdos estão a trabalhar quando outros se divertem. São jovens de 18 anos que dispensam a viagem de finalistas para treinar”, refere Armando Baptista.

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