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Nuno Caroça

Nuno Caroça

Gerente da Infortaurus, Comércio e Serviços Informáticos, 43 anos, Póvoa de Santa Iria

Acha que o sistema de justiça funciona em Portugal?
Quero acreditar que sim, embora se constate que muitas das vezes se faça justiça demasiado tarde. Das vezes que necessitei de recorrer à justiça, nomeadamente por falta de pagamento injustificado de clientes, funcionou uma vez.
Que conselho daria ao primeiro-ministro?
Pense primeiro no país e nos portugueses, e não na sua sobrevivência política, fazendo tudo para se manter no poder sem, aparentemente, se preocupar com o futuro. Não têm que ser os nossos filhos a pagar as asneiras que alguns fazem no presente.
Dá dinheiro aos arrumadores?
Normalmente sim. Nalguns casos até são úteis e diligentes. Para evitar situações menos claras e que ponham em causa a integridade das viaturas deve ser uma actividade regulamentada e fiscalizada.
Já alguma vez foi mandado parar numa operação stop?
Sim, algumas vezes. Reagi de forma natural. Como se costuma dizer, quem não deve não teme. Considero que estas operações são importantes para verificar se todos cumprem com as obrigações legais ou se estão aptos a conduzir. É a segurança de todos que está em causa.
Costuma gastar dinheiro com o futebol?
Normalmente não. Há muitos anos que não entro num estádio de futebol para ver um jogo. Sou adepto do Benfica e por vezes vejo jogos na televisão, mas não planeio a vida em torno disso.
Conseguia viver sem telemóvel?
Se essa pergunta me fosse feita há 15 anos dizia-lhe que seria impossível estar dependente de um telemóvel. Hoje digo-lhe que não. Por questões profissionais e outras não consigo estar muito tempo longe dele.
Nas férias prefere praia, campo ou neve?
A minha preferência é mesmo ter férias. Embora nunca consiga gozar os dias de férias que normalmente todos gozam, tento aproveitar ao máximo os dias que consigo tirar. Ter uma empresa não é fácil e obriga a sacrifícios pessoais. A praia faz sempre parte dos planos da nossa família. Este ano não fugirá à regra e iremos passar alguns dias em Armação de Pêra e outros no estrangeiro, embora ainda não tenhamos decidido onde.
O que punha a funcionar na sua terra que não existe?
Uma verdadeira Loja do Cidadão com todos aqueles serviços que de facto deveriam existir numa cidade, nomeadamente Repartição de Finanças e Segurança Social, para além de uma agência dos Correios na Quinta da Piedade/Casal da Serra. Há que facilitar a vida às pessoas e às empresas, se queremos ter uma cidade atractiva.
Qual é o maior desafio para uma colectividade hoje em dia?
Permitam-me, enquanto dirigente associativo, referir três. A existência de pessoas disponíveis para trabalhar de forma voluntária; a sustentabilidade financeira e o cumprimento com as obrigações legais impostas às associações, que são tratadas como se fossem empresas.
É aficionado da tauromaquia?
Vim de Lisboa e desde que vivo e trabalho no concelho de Vila Franca de Xira aprendi a ser aficionado. Adoro a Festa. É uma tradição que não pode morrer. Na Póvoa de Santa Iria, seria interessante voltarem a realizar-se largadas nas ruas, tal como vi em fotografias antigas e como relatam as pessoas com mais idade.
Gosta de comemorar os seus aniversários? Qual foi a melhor prenda que recebeu?
Gosto de comemorar. O melhor presente foi a pintura que está exposta na nossa sala feita pelo meu filho e pelo meu sobrinho, com as mãos e os pés, quando eles tinham respectivamente 2 e 3 anos.
A beleza é fundamental?
A interior sim. O conceito de beleza varia de pessoa para pessoa. Como se costuma dizer, gostos não se discutem!
Alguma vez deu sangue?
Sim, comecei a doar sangue em 1997 por convite de um amigo. Estou de tal forma envolvido na causa da Dádiva Benévola de Sangue que desde 2002 sou presidente da Associação de Dadores Benévolos de Sangue da Póvoa de Santa Iria.
Tem médico de família?
Em questões de saúde recorro normalmente ao privado. Eu e a minha família somos afortunados nesse campo, embora me revoltem as filas intermináveis de pessoas à porta de um centro de saúde para que possam ser aí atendidas por não terem condições de recorrer ao privado.

Nuno Caroça

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