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Joel Filipe Nisa Caipiro

Joel Filipe Nisa Caipiro

Dirigente da Sociedade Recreativa da Granja (Vialonga), 28 anos

Como é um dia bem passado?
Um dia passado com a família e amigos em confraternização e se possível com bom tempo.
Alguma vez sentiu orgulho em ser cidadão europeu?
Todos os dias e estou numa organização que contribui que se orgulhem de nós.
Tem alguma superstição?
Não é bem uma superstição. Todos os anos, em Dezembro, vou a Fátima agradecer a ajuda recebida ao longo do ano. E também vou a Fátima quando começo a conduzir um carro novo, para que o mesmo seja abençoado.
O que é bom é para se ver?
Boa pergunta! Tentamos mostrar o lado bom da coisa.
Vai brincar ao Carnaval? Qual a sua máscara favorita?
Gosto de me divertir e o Carnaval é uma boa ocasião para isso. Este ano a brincadeira vai ser outra. Vou estar a divertir-me mas a trabalhar no evento que vamos realizar na Sociedade Recreativa da Granja. Quanto a máscaras não tenho nenhuma favorita. Gosto de variar todos os anos.
A quem é que colocava a “cabeça no cepo”, metaforicamente falando? Porquê?
Em Portugal, nesta altura, ninguém mas se estivesse ao meu alcance colocava “no cepo” a cabeça loira do Trump... metaforicamente falando, claro.
Os jovens estão motivados para dar continuidade às tradições?
Sinceramente acho que não, mas eu e mais alguns colegas meus tentamos mudar a tendência e a prova disso é a direcção de 2017 da Sociedade Recreativa da Granja com uma média de idades de 32 anos de entre 11 elementos e em que 7 elementos têm entre 21 e 28 anos.
O que é que punha a funcionar na sua terra que não existe?
Um posto médico e uma farmácia. Granja é uma aldeia que está a crescer de dia para dia, com a vinda de muitas famílias que fogem das grandes cidades para as aldeias e tem muitas pessoas na terceira idade.
O que seria para si uma tragédia?
O encerramento da Sociedade Recreativa da Granja. Já me passou pela cabeça o que seria da Granja com a colectividade fechada. Mas olhe que para alguns habitantes seria uma tragédia maior do que para mim, que ainda sou novo.
Qual a sua actividade preferida?
Ajudar diariamente a Sociedade Recreativa da Granja.
Já se sente à vontade a escrever com o novo Acordo Ortográfico?
Sim. Para mim acho que é melhor mas há outras opiniões. É como na vida, não podemos estar todos de acordo.
Tem a profissão que gostaria de ter?
Nesta altura estou a fazer aquilo de que gosto mas estou sempre à procura de novos desafios.
Sendo o preço médio de mil litros de água da rede um euro e meio, podemos dizer que a água está cara?
Não. Mas temos que corrigir os erros e fazer mais no que diz respeito ao aproveitamento da água.
Sabe o que anda a fazer neste mundo?
A trabalhar todos os dias para um Mundo melhor. Pelo menos é assim que penso quando me levando às 6h00 da manhã.
Gostaria de viver numa cidade sem semáforos nem sinais de trânsito?
Nem pensar. Já basta o trânsito que apanho todos os dias de casa para o trabalho. Sem semáforos nem sinais de trânsito devia ser bonito...
Subscrevia uma proposta para termos outro hino nacional?
Nunca. Portugal tem o melhor hino do mundo.
Tem alguma tatuagem ou já pensou fazer uma?
Não, mas agora que fala nisso, acho que fazia uma se o meu Sporting fosse campeão este ano. (risos)
Este mundo está perdido?
Este mundo não está perdido mas há por aí muita gente que não sabe o que anda a fazer.
O ensino do fandango devia ser obrigatório nas escolas ribatejanas?
Claramente. É a única forma de manter a tradição.
Durante quanto tempo é capaz de guardar um segredo?
Dificilmente consigo guardar um segredo.
O que gostava de fazer e não faz para não cair no ridículo?
Eu faço o que quero fazer sem pensar nisso. Há coisas que para mim não são ridículas mas que o podem ser para os outros. É isso que faz o mundo ser tão diferente.
Alguma fez assistiu a uma tourada ao vivo?
A minha família é de Cabeço de Vide, onde as touradas são uma tradição, e eu moro no concelho de Vila Franca de Xira. A tauromaquia é uma tradição que não devemos deixar morrer.
Era capaz de dar 300 euros por uns sapatos?
Nem pensar. É preciso ter um grande poder de compra para dar esse dinheiro por um par de sapatos.

Joel Filipe Nisa Caipiro

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