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Câmara de Abrantes aceita sugestões para antigo mercado

Os abrantinos vão poder decidir, através de discussão pública, se o antigo mercado municipal fica como está, “mantendo o edifício com a actual traça tendo em conta o valor afectivo” ou se preferem a “revitalização do mesmo” podendo dessa forma oferecer outras valências, disse a O MIRANTE a presidente da Câmara de Abrantes, Maria do Céu Albuquerque (PS).
A autarca nega que a demolição do antigo mercado municipal tenha sido ponto assente no Plano de Urbanização da cidade e acusa a oposição de “aproveitamento político”. Explica que o projecto desenvolvido prevê o “recuo do edifício para requalificar a entrada de Abrantes” nomeadamente com “uma entrada pedonal”. A presidente referiu ainda existirem “privados interessados em pegar no edifício”, mas sublinha que a decisão “será dos cidadãos”.
O compromisso já tinha sido avançado por Maria do Céu Albuquerque durante a sessão ordinária da assembleia municipal no dia 24 de Fevereiro. Na sessão criticou o que “muito se tem dito e escrito nos blogues e comunicação social”, a seu ver “erradamente” talvez por “má interpretação dos documentos”, e disse que o executivo não se propõe “demolir aquele edifício” tão pouco para fazer um “estacionamento.
Explicando existir “uma intenção e não um projecto”, não deixou de questionar “onde estiveram as pessoas na discussão pública do Plano de Urbanização de Abrantes?”, referindo-se ao lançamento de uma petição contra a demolição do edifício. E ainda “onde estiveram todos os grupos parlamentares chamados a intervir junto dos técnicos habilitados para o efeito?”, respondendo desta forma à bancada do PSD que havia questionado a presidente sobre o assunto.
Por seu lado, o PSD considera ter havido “uma mudança de posicionamento” por parte de Maria do Céu Albuquerque ao lançar o repto para que as forças da oposição e os cidadãos apresentassem propostas acerca do futuro do imóvel. O PSD defende que o edifício do antigo mercado diário de Abrantes “seja modernizado e volte a servir de local para o desenvolvimento do comércio local” e ainda que “sirva de lar a um centro de interpretação da memória abrantina”.

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