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Câmara de Santarém mexe no trânsito junto ao Hospital CUF

A Câmara de Santarém vai efectuar alterações ao trânsito e ao estacionamento na zona do Hospital CUF na sequência de várias reclamações apresentadas por moradores relativas à segurança na circulação rodoviária e a problemas relacionados com a oferta e procura de estacionamento nas imediações dessa unidade de saúde privada.
O trânsito em parte da Rua Zeferino Silva, que serve o hospital, passa a fazer-se apenas no sentido descendente, e a Rua de Moçambique, que passa pelas traseiras do edifício, fica só com tráfego no sentido ascendente. O estacionamento vai continuar a ser permitido no lado esquerdo da via, no sentido descendente, mas com reforço da sinalização, nomeadamente no que toca à proibição de estacionar em frente a garagens e acessos a propriedades particulares. As alterações terão carácter experimental e vão vigorar durante seis meses, procedendo-se depois à sua avaliação.
Com a entrada em funcionamento do hospital em 2011 (inicialmente Hospital Privado de Santarém e actualmente Hospital CUF), o trânsito e a procura de estacionamento na Rua Zeferino Silva aumentou substancialmente, o que tem motivado algumas situações de conflito e insegurança. A prática de estacionamento de veículos num dos lados da rua diminui consideravelmente a faixa de rodagem e afecta a circulação, nomeadamente quando ali transitam veículos pesados.
O aumento da procura de estacionamento tem motivado também o estacionamento de veículos em frente dos acessos das propriedades e garagens prejudicando a acessibilidade e mobilidade dos moradores locais, conforme referem os técnicos do município que elaboraram o estudo que suporta as alterações a implementar. “Há alguns meses a direcção do Hospital CUF alterou significativamente o modelo de parqueamento no interior do lote, passando a cobrar taxas pela sua utilização. A medida aplicada parece-nos que apenas potenciou o agravamento das condições de segurança e do estacionamento nas vias públicas envolventes”, consideram ainda.
“A solução adoptada, resolve, em parte os problemas identificados, ou seja, resolve-se a falta de condições de segurança no cruzamento entre veículos, e formaliza-se o estacionamento de um dos lados da faixa de rodagem (o que já existe hoje, mas comprometendo a segurança da circulação], contudo, não resolve em nada o problema da falta de oferta de lugares de estacionamento”, notam também os técnicos, defendendo que deve ser o hospital a procurar soluções nesse campo.

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