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O MIRANTE é um jornal que tem boa procura em Alhandra

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O MIRANTE vende-se aqui! Papelaria 7 de Março de Francisco Calçada - Praça 7 de Março em Alhandra

Situada na praça central da vila de Alhandra, no concelho de Vila Franca de Xira, a Papelaria 7 de Março vende de tudo um pouco, desde os jogos Santa Casa até às revistas, jornais e livros escolares. Marta Pereira e Manuela Neto são os dois rostos que fazem o atendimento.
Na Papelaria 7 de Março em Alhandra, concelho de Vila Franca de Xira,
O MIRANTE é ainda um jornal muito procurado pela comunidade para obter informações sobre o concelho e a região. Quem o diz é o gerente, Francisco Calçada.
“As pessoas procuram acima de tudo
O MIRANTE. Não é dos jornais em que se tenha sentido um decréscimo nas vendas, antes pelo contrário. As pessoas compram-no com regularidade. Acho que isso se deve ao facto de tratar assuntos da região e de Alhandra”, explica.
Na papelaria 7 de Março as pessoas não entram apenas para folhear as revistas e os jornais sem pagar como acontece noutros lados. Francisco Calçada e as duas funcionárias costumam estar atentos aos abusos e tentam evitá-los com diplomacia. “Temos que ter alguma sensibilidade e analisar caso a caso. Por vezes somos complacentes com quem compra o jornal e aproveita para espreitar uma coisa ou outra mas por norma ninguém vem aqui passar tempo a ler sem comprar nada”, explica.
Francisco é natural de Alhandra e está a dar continuidade ao negócio do pai. O local onde hoje tem a papelaria já funcionava como tal quando o estabelecimento foi comprado, no início dos anos 90. É um dos mais conceituados estabelecimentos do género na vila, prestando vários serviços aos clientes que vão desde os simples produtos de papelaria à venda de jornais, periódicos, revistas, livros escolares, material didático e de escritório. Também faz encadernações e tira fotocópias e é agente dos jogos Santa Casa, o que dá bastante movimento ao estabelecimento.
O gerente da papelaria 7 de Março diz que nunca pensou mudar para outras instalações, não só pela localização privilegiada mas também porque sendo o dono do edifício não paga renda. “Mais central do que isto em Alhandra é impossível”. Sobre si próprio diz que está satisfeito com o que faz. “Isto não é bem uma profissão. Eu presto um serviço e faço-o para viver. Dizer que me realizo neste trabalho é óbvio que não. Há mais vida para além disto”, refere.
No que toca à venda de jornais os números estão em queda. “Este negócio dos jornais é mais um apoio do que um negócio em que se tenha uma rentabilidade razoável. Com a diminuição das vendas e com as outras ofertas em termos de media e comunicação social, e também talvez devido ao decréscimo do poder de compra, tem havido uma diminiução do consumo das publicações”, lamenta. Francisco admite que há “pouca esperança” que o cenário volte a ser o que era.
“Tem de haver alguma inovação nas publicações para captar mais leitores mas também não sei bem como. Há a possibilidade de alguma recuperação acontecer mas totalmente não creio. As coisas mudaram e já não vão voltar a ser o que eram”, conclui. O empresário diz que não é possível prever o futuro a longo prazo e por isso defende que a melhor estratégia é viver um dia de cada vez e o melhor que se conseguir.

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