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O MIRANTE tem procura em Alcanena porque tem notícias de toda a região
negócio. Jornais e tabaco são dos produtos mais vendidos

O MIRANTE tem procura em Alcanena porque tem notícias de toda a região

Apesar de ser distribuído com o Expresso e de haver muitas pessoas que o recebem pelo correio por serem assinantes, O MIRANTE também vende razoavelmente em banca. Semanalmente são comprados entre dezena e dezena e meia de exemplares no Quiosque Boa Viagem em Alcanena.

Carlos Calado de 43 anos é proprietário do Quiosque Boa Viagem, em Alcanena, junto ao terminal rodoviário, há mais de 20. Desde 1995 que agarrou o negócio que o pai tinha em paralelo com o seu trabalho numa fábrica de curtumes.
Diz que o negócio já teve melhores dias mas que ainda vai dando para viver. “Ainda é rentável mas só se mantém com algum esforço. Abrimos às 5 da manhã e fechamos às 8 da noite. Embora os jornais só cheguem à banca por volta da 7 horas as pessoas levam-se cedo para ir para o emprego e vão ao quiosque comprar tabaco e beber um café. Por aqui passa muita gente porque a Rua 25 de Abril é muito movimentada”.
A quebra de vendas de jornais e revistas no Quiosque Boa Viagem foi de cerca de cinquenta por cento nos últimos dez anos. apesar disso, são os jornais, a par do tabaco, os produtos mais vendidos.
“Temos uma clientela fixa. Os jornais nacionais mais populares são o Correio da Manhã e os desportivos mas também vendemos o Público e o Diário de Notícias. Os populares e desportivos são comprados pelos mais velhos e pelos jovens. Os outros são comprados por gente mais intelectual, digamos assim”, explica. Acrescenta que as senhoras preferem as chamadas revistas cor de rosa.
O MIRANTE tem uma venda razoável, na opinião de Carlos Calado. “Apesar de vir encartado no Expresso que também tem muita procura e de vender preferencialmente por assinatura, O MIRANTE vende semanalmente entre 10 a 15 exemplares. As pessoas gostam das notícias de O MIRANTE por ser regional e trazer informação das localidades onde vivem”, considera.
Os “penduras”, pessoas que entram em papelarias e quiosques para dar uma leitura rápida aos jornais sem no entanto comprarem nenhum, não existem no Quiosque Boa Viagem mas o local é uma espécie de ponto de encontro para troca de opiniões sobre o futebol ou sobre os assuntos que acontecem em Alcanena.
Ao lado do quiosque a população sénior diverte-se a jogar às cartas e a observar o que se passa. No Boa Viagem, vendem-se também os jogos Santa Casa, algumas guloseimas, refrigerantes, revistas, colecções e cadernetas de cromos para os mais pequenos.
Carlos Calado é natural de Alcanena mas desde que casou mudou-se para o Espinheiro. Nunca pensou em viver noutro concelho. Tem um filho de 12 anos que gosta de vir até ao quiosque mas os planos que faz para a sua vida profissional são diferentes daqueles que o pai fez no passado. “O rapaz quer ser médico.”, confidencia o dono do quiosque que, tal como o pai, começou por trabalhar na indústria dos curtumes.

O MIRANTE tem procura em Alcanena porque tem notícias de toda a região

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