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Dúvidas levaram oposição a pedir suspensão da escultura do centenário das aparições em Fátima

Dúvidas levaram oposição a pedir suspensão da escultura do centenário das aparições em Fátima

Vereadores da coligação Ourém Sempre (PSD/CDS) pediram mais esclarecimentos mas a proposta para suspender o processo foi chumbada.

Os vereadores da coligação Ourém Sempre (PSD/CDS) propuseram a “suspensão imediata” da escultura que está a ser preparada para assinalar o centenário das Aparições de Fátima e cuja inauguração está prevista para o início de Maio. Depois de terem aprovado a proposta para se avançar com a construção da escultura em reunião de câmara, os vereadores recuaram na última sessão e justificaram as razões.
“Na reunião de câmara realizada a 3 de Março apresentamos uma declaração de voto em que tecemos alguns considerandos sobre a peça de arte urbana que a maioria socialista propôs. Reconhecemos a importância para Fátima de ter uma obra que perpetue o centenário das Aparições. Votamos favoravelmente a proposta inicial porque acreditamos na boa fé desta proposta. No entanto, consideramos que o município se deve salvaguardar em todo este processo”.
E nesse sentido pretendem mais informações sobre as características técnicas da escultura, o seu custo e um esclarecimento escrito de que a peça de arte urbana será propriedade do município, entre outros esclarecimentos. “Uma vez que esta informação não nos foi prestada na última reunião camarária, realizada a 17 de Março, propusemos a imediata suspensão da execução da obra até aos cabais esclarecimentos e garantias, em sede camarária, sobre esta obra marcante para Fátima”, referiram Luís Albuquerque, Isabel Costa e José Poças das Neves.
A proposta foi chumbada pelos autarcas do PS e do MOVE (Movimento Ourém Vivo e Empreendedor). A ideia de criar uma peça de escultura para assinalar os cem anos das Aparições em Fátima surgiu por parte do município que contactou o escultor Fernando Crespo para criar a peça de arte urbana.
Os vereadores da Coligação Ourém Sempre (PSD/CDS) criticaram o facto da empresa financiadora da obra estar “quase sem actividade nos últimos anos ou com prejuízos”. O presidente do município, Paulo Fonseca (PS), esclareceu, no início de Março, aquando da primeira discussão sobre o assunto, que foi o escultor que procurou o mecenas e à autarquia cabe apenas aceitar o financiamento.
“A relação do município é exclusivamente com o escultor e não com essas empresas. O nosso acordo foi apenas com o escultor”, sublinhou. Os custos de implementação da peça vão ser de cerca de 25 mil euros. A peça vai ser propriedade do município, enquanto o escultor detém os direitos de autor. Paulo Fonseca referiu também que a Diocese de Leiria/Fátima deu parecer positivo à escultura e vai participar na inauguração da mesma.

Dúvidas levaram oposição a pedir suspensão da escultura do centenário das aparições em Fátima

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