Os balões de ar quente invadiram Coruche entre 28 de Março e 2 de Abril, dando a oportunidade aos visitantes de poderem desfrutar de uma viagem com pilotos experientes. Jorge Trepeças, de Coruche, foi um dos que por esses dias experimentou a sua primeira viagem de balão de ar quente. Uma aventura inesquecível que vai querer repetir. “Foi um espectáculo”, diz.
A primeira edição do Festival Internacional de Balonismo contou com a participação de 40 equipas, provenientes de Portugal e de vários países da Europa, mas também do Brasil e dos Estados Unidos da América. Entre os participantes destacam-se os balões em forma de bilha, de pelicano, de gelado ou até mesmo de boneca.
Um festival que o presidente da Câmara de Coruche, Francisco Oliveira, quer voltar a realizar no próximo ano. “É claramente uma aposta para repetir no futuro”, declara. O director de operações da Windpassenger, Guido Santos, também antecipa dizendo que a intenção da organização para o ano é chegar aos 100 balões.
Guido Santos conta que apostou em Coruche para receber este primeiro Festival de Balonismo não só porque é onde se encontra a base da Windpassenger, mas também porque tem boas condições para voar. “Para os balões de ar quente podemos dizer que tem quase um microclima”, afirma.
Durante seis dias os visitantes puderam fazer voos livres e observar a vila ribatejana a partir do céu num balão estático, bem como assistir ao impressionante “Night Glow”, um espectáculo de luz e som, onde os balões sincronizaram os seus queimadores ao ritmo da música. Os “comes e bebes” foram assegurados pelos restaurantes da vila e por uma oferta diversa de “street food” para todos os gostos à volta da Praça de Touros de Coruche.
Para que o evento fosse mais sustentável, o festival contribuiu para a plantação de árvores no município que acolhe o evento. Os visitantes foram convidados a comprar uma árvore que lhes deu também acesso a uma viagem de balão de ar quente. As árvores, sobreiros e pinheiros, serão plantadas na Herdade dos Concelhos, a partir de Outubro deste ano para garantir a sua sobrevivência no terreno.