Uma peça de teatro mais ou menos revisteiro que se pode entender como uma reafirmação (desnecessária) da ligação do grupo a Tomar onde nasceu, mas que para quem acompanha o seu percurso, é um retrocesso. O Nome da Rosa, Viriato, a Festa de Babete, Crónica dos Bons Malandros, T de Lempika, Corto Maltese e mesmo a hilariante Comissão de Festas tiraram o grupo da paróquia tomarense mas o chamamento da terrinha não perdoa. É a couvinha do quintalinho, o vinho do produtor que nos dá aquela saudosa azia, a saquita das batatas, o chouricito, o azeitinho da terra, o queijinho e os docinhos que são os melhores de mundo, quiçá do universo. Ai Portugal, Portugal porque nos prendes à terra / Quando tanto temos para voar.
João Mário Bernardes Real