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Clube de Trancoso com ambição renovada na passagem do 41º aniversário

Clube de Trancoso com ambição renovada na passagem do 41º aniversário

Colectividade chegou a estar encerrada durante um breve período mas a nova direcção, que tomou posse há pouco mais de um mês, veio com garra para andar para a frente.

O Clube Desportivo e Recreativo de Trancoso chegou a 26 de Março aos 41 anos mas foi só no domingo, 14 de Maio, que se realizou a sessão solene comemorativa do aniversário, organizada pela nova direcção que tomou posse há pouco mais de um mês. Antes dela, houve um interregno de oito dias durante o qual a colectividade teve as portas fechadas e foi o filho do actual presidente, Ricardo Dias, o responsável por elas voltarem a ser abertas.
“O meu filho, que tem quinze anos, virou-se para mim e perguntou: ‘Oh pai, vocês ainda têm a chave do pavilhão lá do clube, não têm?’. Eu disse que sim e ele perguntou-me se íamos entregá-la à câmara municipal. E eu perguntei porque é que ele queria saber e ele disse ‘porque se ainda a tiveres podemos fazer uma cópia e assim eu e os meus amigos continuamos a poder ir jogar lá à bola’. Aquilo mexeu comigo, pôs-me a pensar e decidi que não podia deixá-los ficarem sem um lugar onde pudessem jogar quando quisessem”, conta o novo presidente.
Foi assim que o clube voltou a abrir as portas, agora com uma direcção jovem de 17 elementos e com o apoio da comunidade da aldeia de Trancoso, no concelho de Vila Franca de Xira, que tem cada vez menos crianças para desfrutarem do pavilhão que, nas palavras do presidente da Câmara de Vila Franca de Xira, Alberto Mesquita, “é uma das melhores infraestruturas do concelho”.
Neste momento, o Clube conta com cerca de 300 sócios, maiores e menos de idade. Fernando de Carvalho, ex-presidente do clube e um dos principais impulsionadores da construção do pavilhão, foi homenageado durante a sessão solene. “Quando começámos, não havia aqui nada em Trancoso, mas havia muita gente e muita vontade. Agora esta casa tem um óptimo pavilhão, uma óptima sede, sabemos tudo o que é preciso, mas não há pessoas para trabalhar. Estes espaços, que são espaços de democracia e liberdade, onde ninguém ganha ordenado mas toda a gente está de alma e coração, estão a ficar sem ninguém. É por isso que nos cabe a nós, às pessoas mais velhas, mostrar aos jovens a importância desta casa”, disse o antigo dirigente”.

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