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Aprovado projecto de reabilitação do Mercado Municipal de Alpiarça

A Câmara de Alpiarça aprovou o projecto de reabilitação e adaptação do edifício do Mercado Municipal situado no centro da vila. O projecto vai ser entregue na Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Alentejo no âmbito da medida de regeneração urbana do programa operacional da CCDR e vai ter um co-financiamento a 85 por cento, num investimento total de cerca de 450 mil euros.
O projecto foi apresentado em sessão camarária e o presidente do município, Mário Pereira (CDU), explicou que o objectivo foi sempre criar maior diversidade de espaço e eventos nesse equipamento. “Este projecto está limitado pela disponibilidade financeira do Programa da ARU (Áreas de Regeneração Urbana) e foi com base nos dados que nos foram dados que pedimos para ser elaborado o projecto. Pretendemos reabilitar também uma parte considerável do Largo Dr. António José Simões, criando um melhor aspecto e maior atractividade”, afirmou o autarca.
As entradas do mercado municipal vão ser modernizadas; vão ser colocadas portas automáticas para que o interior do espaço tenha temperatura amena todo o ano; os pavimentos vão ser alterados; instalações eléctricas vão ser modernizadas e remodeladas, com colocação de electricidade LED; colocação de novas instalações sanitárias e novo piso anti-derrapante; alteração dos esgotos pluviais do mercado; substituição total da cobertura e reforço pontual na estrutura da cobertura; substituição do revestimento das paredes interiores da nave principal e respectivos acessos.
O vereador do movimento Todos Por Alpiarça (PSD/MPT), Francisco Cunha, esperava ver uma ideia de projecto mais arrojada. “Ficou muito aquém daquilo que acho que poderia ser feito. Impunha-se mais ambição e um projecto com outros objectivos. Além disso, a oposição deveria ter sido chamada a dar ideias para este projecto, o que não aconteceu”, criticou.
O vereador Manuel Colhe (PS) lamentou o facto do projecto não ter sido apresentado à vereação antes da apresentação pública. “É anti-democrático e temos o direito de saber e sermos incluídos na discussão e podermos dar sugestões. Devíamos discutir a dinâmica de finalidade que queremos incutir no mercado”, referiu.
A proposta foi aprovada por maioria com as abstenções dos vereadores da oposição.

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